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Coluna cervical

Vista lateral da coluna vertebral, medula espinhal e nervos espinhais.

O segmento cervical da coluna vertebral é muito importante dos pontos de vista anatômico e clínico. É nessa região que se originam os nervos dos braços, através do plexo braquial, e também é nela que o plexo cervical se origina para inervar o diafragma e outras estruturas. A coluna cervical também permite a passagem de importantes estruturas vasculares para o encéfalo, e fornece pontos de inserção para músculos que movimentam a cabeça, o pescoço e a cintura escapular.

Para entender essa região complexa, vamos analisar primeiro suas estruturas ósseas. Depois, vamos discutir sobre os ligamentos, os nervos e os músculos relacionados a esse segmento da coluna vertebral, concluindo com algumas implicações clínicas ocasionadas por lesões a essas estruturas.

Informações importantes sobre a coluna cervical
Tipos de vértebras Típicas (C3 a C6) e atípicas (C1, C2 e C7)
Estrutura das vértebras típicas Corpo vertebral, processos transversos, processos espinhosos, forame vertebral, arco posterior e processos articulares
Discos intervertebrais Consistem em um componente interno chamado de núcleo pulposo, cercado por um ânulo fibroso
Permitem a movimentação das vértebras e atuam como amortecedores de impacto
Ligamentos Continuação dos ligamentos da coluna torácica: ligamento longitudinal anterior, ligamento longitudinal posterior, ligamento amarelo, ligamento intertransversário, ligamento interespinal, ligamento nucal
Ligamentos únicos:
ligamentos alares, ligamento apical, ligamento transverso
Nervos Plexo cervical e plexo braquial
Músculos Músculos cervicais anteriores: reto anterior da cabeça, reto lateral da cabeça, longo da cabeça, longo do pescoço, escalenos anterior, médio e posterior
Músculos extrínsecos do dorso:
trapézio, levantador da escápula, romboide menor, serrátil posterior superior
Músculos suboccipitais:
reto posterior maior da cabeça, reto posterior menor da cabeça, oblíquo superior da cabeça e oblíquo inferior da cabeça,
Músculos espinotransversais:
esplênio da cabeça e esplênio do pescoço
Músculos eretores da espinha:
iliocostal do pescoço e iliocostal do tórax, longuíssimo da cabeça, longuíssimo do pescoço, espinal do pescoço
Músculos transversoespinais:
semiespinal da cabeça, semiespinal do pescoço, semiespinal do tórax, multífido, rotador do pescoço
Notas clínicas Hérnia de disco
Estenose do canal vertebral
Subluxação atlantoaxial
Fraturas
Conteúdo
  1. Vértebras da coluna cervical
    1. Vértebras cervicais típicas: C3 a C6
  2. Discos intervertebrais
  3. Ligamentos da coluna cervical
    1. Ligamentos contínuos da coluna vertebral  (de anterior para posterior)
    2. Ligamentos específicos da coluna cervical
  4. Nervos que se originam da coluna cervical
    1. Plexo cervical
    2. Plexo braquial
  5. Músculos que se inserem na coluna cervical
    1. Músculos cervicais anteriores (flexão da cabeça, flexão do pescoço, elevação da 1.ª e da 2.ª costelas)
    2. Músculos extrínsecos do dorso (extensão da cabeça e do pescoço, elevação e retração da escápula, elevação das costelas)
    3. Músculos intrínsecos do dorso: músculos eretores da espinha (extensão da cabeça e do pescoço)
    4. Músculos intrínsecos do dorso: músculos transversoespinais (extensão do pescoço, extensão e rotação da cabeça)
  6. Lesões da coluna cervical
    1. Hérnia de disco e estenose do canal vertebral
    2. Subluxação atlantoaxial
    3. Fraturas da coluna vertebral
    4. Pontos de referência para os níveis cervicais
  7. Referências
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Vértebras da coluna cervical

O compartimento ósseo da coluna cervical é formado por sete vértebras. As cinco mais inferiores são mais semelhantes umas às outras, enquanto as duas primeiras possuem formatos únicos, sendo a primeira (C1) denominada atlas, e a segunda (C2) denominada áxis.

Vértebras cervicais típicas: C3 a C6

As cinco vértebras mais inferiores são formadas pelas seguintes estruturas:

  • Corpo vertebral: o corpo vertebral das vértebras cervicais é pequeno se comparado ao dos demais segmentos das coluna vertebral. Isso se deve ao fato de essas vértebras sustentarem menos peso do que as vértebras dos segmentos mais inferiores. Lateralmente, os corpos vertebrais exibem discretas projeções superiores chamadas de processos uncinados, que se articulam com a vértebra superior, formando as articulações uncovertebrais.
  • Processos transversos: característica típica da maioria das vértebras da coluna vertebral, os processos transversos se projetam lateralmente, um de cada lado. Na coluna cervical, os processos transversos são únicos devido à presença do forame transverso, orifícios que permitem a passagem das artérias vertebrais em C1 a C6. As veias vertebrais acompanham as artérias através desses mesmos forames. Outra particularidade dos processos transversos cervicais é que eles possuem sulcos que permitem a passagem dos nervos espinais. Esse sulco divide os processos transversos de forma que cada processo possui um tubérculo anterior e um posterior na sua extremidade lateral, que servem como pontos de inserção para músculos.
  • Processo espinhoso: se projeta posteriormente e pode ser palpado em alguns casos, já que situa-se sob a pele do dorso. Os processos espinhosos de C3 a C5 tendem a ser curtos e bífidos, ou seja, se dividem em duas partes posteriormente. O processo espinhoso de C6 é mais longo, mas também é bífido.
  • Forame vertebral: é o canal ósseo no qual cursa a medula espinal. Possui um formato triangular, e é mais amplo no segmento cervical do que nos demais, para acomodar a intumescência da parte cervical da medula espinal que fornece toda a inervação para os membros superiores. Uma intumescência semelhante é vista no segmento lombar da medula espinal, para acomodar a inervação dos membros inferiores. O canal vertebral é formado pelo aspecto posterior do corpo vertebral e pelo arco vertebral.
  • Arco vertebral: refere-se aos componentes posterolaterais do forame vertebral. Os pedículos se estendem posteriormente a partir do corpo, até os processos transversos. As duas lâminas (uma de cada lado) se estendem posteriormente a partir dos processos transversos e se encontram posteriormente no processo espinhoso.
  • Processos articulares (4): estão localizados imediatamente posteriores ao processo transverso e seu forame. Há dois processos articulares superiores e dois inferiores. Cada processo articular possui uma superfície lisa, conhecida como faceta articular. As duas facetas superiores se articulam com as duas facetas inferiores da vértebra um nível acima, criando as articulações interapofisárias ou zigoapofisárias. Quando as vértebras estão empilhadas umas sobre as outras, o arco vertebral, os processos articulares e as articulações interapofisárias das vértebras adjacentes criam uma passagem para os nervos espinais, conhecida como forame intervertebral. O forame intervertebral permite que os nervos espinais de cada nível deixem o forame vertebral. Finalmente, a orientação quase horizontal das facetas articulares da coluna cervical é, em parte, responsável pela sua grande amplitude de movimentos.

Vértebras atípicas: atlas (C1), áxis (C2) e C7

As duas primeiras vértebras cervicais são vértebras especializadas, adaptadas para permitir a movimentação da cabeça e para acomodar a articulação com o crânio.

Atlas (C1)

Ao contrário das outras vértebras, o atlas não possui um processo espinhoso ou um corpo vertebral. Quando visto de cima, o atlas na verdade possui a forma de um anel, mais espesso lateralmente, onde se identificam as massas laterais, que são unidas pelos arcos anterior e posterior. O arco anterior possui três características importantes:

  • um tubérculo anterior na superfície anterior
  • uma fóvea que se articula com o dente do áxis (processo odontoide) na superfície posterior
  • e de cada lado da fóvea, um tubérculo onde se insere o ligamento transverso, que mantém o dente do áxis em sua posição

O arco posterior do atlas, em vez de um processo espinhoso, possui uma protrusão conhecida como tubérculo posterior. Além disso, sulcos para as artérias vertebrais são encontrados logo posteriormente às facetas articulares superiores, localizadas nas massas laterais.

Nas superfícies superior e inferior das massas laterais há facetas que se articulam com outros ossos. Superiormente, as facetas se articulam com os côndilos do osso occipital, formando as articulações atlanto-occipitais. Inferiormente, elas se articulam com o áxis, formando as articulações atlantoaxiais laterais. Os processos transversos do atlas se estendem lateralmente a partir das massas laterais e exibem, assim como os demais processos transversos cervicais, orifícios chamados de forames transversos.

Áxis (C2)

O áxis é mais parecido com as demais vértebras da coluna cervical do que o atlas, mas possui uma característica única: o dente do áxis, também conhecido como processo odontoide. O processo odontoide é maior e mais largo do que a maioria dos outros processos, e se estende a partir do corpo de C2. Juntamente com a medula espinal, ele é envolvido pelo atlas. O dente do áxis se articula com a superfície posterior do arco anterior do atlas (articulação atlantoaxial mediana), e é mantido em sua posição pelo ligamento transverso. Essa articulação entre o dente e o atlas atuam como um eixo ao redor do qual a rotação da cabeça ocorre. O ligamento transverso cursa posteriormente ao dente e anteriormente à medula espinal, formando a parede posterior da articulação.

No aspecto posterior do dente há duas facetas onde se inserem os ligamentos alares. Esses ligamentos conectam o dente ao aspecto medial de cada côndilo occipital, e ajudam a limitar a rotação excessiva da cabeça.

Nota: as articulações atlanto-occipitais permitem a flexão e a extensão da cabeça (gesto de “sim”). As articulações entre o atlas e o áxis (as duas articulações atlantoaxiais laterais e a articulação atlantoaxial mediana entre o processo odontoide e o atlas) permitem a rotação da cabeça (gesto de “não”).

C7

A vértebra C7 é atípica por três razões. A primeira é que o processo espinhoso de C7 é o mais longo, e pode ser facilmente palpado quando a cabeça está flexionada anteriormente, já que é bastante proeminente nessa posição. Além disso, ele não é bífido, como nas vértebras cervicais típicas. Por fim, o forame transverso é pequeno quando comparado às dimensões do processo transverso, e ele não contém as artérias vertebrais, apenas as veias vertebrais.

Discos intervertebrais

Apesar de não ser tecnicamente um componente ósseo, os discos intervertebrais encontram-se dispostos entre as vértebras cervicais, exceto entre C1 e C2. Esses discos podem ser muito importantes clinicamente, já que formam a metade inferior da borda anterior dos forames intervertebrais e do canal vertebral. Também considera-se que eles formam, juntamente com as vértebras superior e inferior de cada disco, articulações em sínfise (um tipo de articulação cartilaginosa), proporcionando alguma rigidez à coluna vertebral. Os discos permitem movimentos entre as vértebras, mas também atuam na absorção de impactos, proporcionando um amortecimento entre as vértebras durante atividades nas quais há sustentação de peso. O componente externo do disco é conhecido como ânulo fibroso. Ele é formado por fibrocartilagem, e envolve o segmento interno do disco: o núcleo pulposo.

Nota: o ânulo fibroso é mais fino posteriormente (onde constitui parte do aspecto anterior do forame intervertebral e do canal vertebral), e pode até ser incompleto na região cervical nos adultos. Isso torna mais fácil que o núcleo pulposo, composto de um material semi-líquido, se desloque posteriormente, especialmente quando o pescoço está flexionado, já que essa posição pressiona o disco anteriormente. Esse deslocamento pode causar protrusão posterior do núcleo pulposo (hérnia de disco) e compressão de um nervo espinal, causando dor.

Ligamentos da coluna cervical

Os ligamentos da coluna cervical são um conjunto de ligamentos que se estendem superiormente desde as regiões inferiores da coluna vertebral, ou constituem ligamentos específicos da coluna cervical.

Ligamentos contínuos da coluna vertebral  (de anterior para posterior)

  • Ligamento longitudinal anterior: estende-se sobre os aspectos anteriores e laterais dos corpos vertebrais e discos intervertebrais, inserindo-se nestes locais ao longo de seu trajeto. O ligamento sobe desde a superfície anterior do sacro até C2. Entre C2 e C1 ele é conhecido como membrana atlantoaxial anterior, e de C1 até o aspecto anterior do forame magno como membrana atlanto-occipital anterior. Esses são os únicos ligamentos espinais que limitam a hiperextensão da coluna vertebral.
  • Ligamento longitudinal posterior: é um ligamento muito mais estreito que cursa ao longo do aspecto posterior dos corpos vertebrais, o que corresponde ao aspecto anterior do canal vertebral. Ele se estende do sacro a C2. A partir de C2, o ligamento longitudinal posterior se torna mais forte, passando a ser conhecido como membrana tectória. A membrana então passa pelo forame magno para se inserir no assoalho da cavidade craniana. Funcionalmente, ele resiste fracamente à hiperflexão da coluna vertebral, e ajuda a impedir herniações posteriores do núcleo pulposo. Nota: o ligamento longitudinal posterior não ajuda a impedir herniações posterolaterais, já que ele está ausente nesta região.
  • Ligamento amarelo: cursa entre as lâminas das vértebras adjacentes. Devido à sua localização, além de limitar a hiperflexão, esses ligamentos ajudam a fechar o aspecto posterior do canal vertebral. Eles também auxiliam na retificação da coluna vertebral após a flexão. Assim como o ligamento longitudinal anterior, o ligamento amarelo continua entre C2 e C1 com o nome de membrana atlanto-axial posterior e entre C1 e o osso occipital como a membrana atlanto-occipital posterior. Essas membranas limitam a movimentação excessiva das articulações atlanto-occipitais.
  • Ligamento intertransversário: cursa entre os processos transversos das vértebras adjacentes.
  • Ligamento interespinal: é um ligamento fraco que cursa entre os processos espinhosos das vértebras adjacentes.
  • Ligamento nucal: é a continuação do ligamento supraespinal na coluna cervical (acima de C7). Assim como o ligamento supraespinal do restante da coluna vertebral, o ligamento nucal é um forte ligamento que cursa ao longo das extremidades dos processos espinhosos. Na região cervical, entretanto, ele difere no sentido de se estender posteriormente para longe dos processos. Essa extensão posterior acomoda inserções musculares, além de resistir à hiperflexão.

Ligamentos específicos da coluna cervical

  • Ligamento alar: cursa do aspecto posterior do processo odontoide de C2 até as margens laterais do forame magno.
  • Ligamento apical: conecta o ápice do processo odontoide de C2 ao aspecto anterior do forame magno.
  • Ligamento transverso: segura o processo odontoide contra o aspecto anterior do arco de C1. Duas bandas ligamentares, uma superior e uma inferior, se originam desse ligamento e fixam o processo odontoide ao osso occipital e ao corpo de C2. Juntos, o ligamento transverso e as bandas ligamentares são chamados de ligamento cruciforme.

Nervos que se originam da coluna cervical

A medula espinal cervical é o local de origem de vários nervos importantes. Muitos desses nervos se originam de um dos dois plexos nervosos: o plexo cervical ou o plexo braquial.

Plexo cervical

Origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinais associados aos segmentos C1 a C4 (alguns autores incluem C5). Esse plexo se encontra profundamente ao músculo esternocleidomastóideo, e anteromedial aos músculos levantador da escápula e escaleno médio. Os ramos do plexo cervical podem ser classificados como musculares ou cutâneos.

Ramos musculares

  • Nervo frênico (C3 a C5): inerva o diafragma.
  • Alça cervical (C1 a C3): inerva os músculos infra-hióideos.
  • Nervo suboccipital (C1): inerva os músculos suboccipitais.
  • Raízes nervosas de C1 a C3: inervam os músculos pré-vertebrais.

O plexo cervical também contribui com ramos para os seguintes nervos:

Ramos cutâneos

  • Occipital menor (C2): pele do pescoço e couro cabeludo.
  • Auricular magno (C2 e C3): pele ao redor da orelha.
  • Cervical transverso (C2 e C3): pele sobre a região cervical anterior.
  • Supraclavicular (C3 e C4): pele sobre a clavícula e o ombro.

Plexo braquial

Origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinais associados aos segmentos C5 a T1 da medula espinal, de onde as raízes nervosas emergem entre os músculos escalenos anterior e médio. As raízes nervosas rapidamente se combinam para formar troncos: as raízes de C5 e C6 formam o tronco superior, as de C7 formam o tronco médio e as de C8 e T1 formam o tronco inferior. Cada tronco se separa em uma divisão anterior e uma posterior, que então se combinam para formar três fascículos: o lateral, o medial e o posterior. Os fascículos então se combinam para formar os cinco principais nervos que inervam a maior parte do membro superior.

  • Nervo musculocutâneo (C5 a C7): inerva os músculos do compartimento anterior do braço e a pele da região lateral do antebraço.
  • Nervo mediano (C5 a T1): inerva a maior parte dos músculos do compartimento anterior do antebraço e a pele da palma da mão, do polegar, do indicador, do dedo médio e do aspecto lateral do dedo anelar (principalmente os aspectos palmares desses dedos).
  • Nervo ulnar (C8 e T1): inerva a maioria dos músculos intrínsecos da mão, além da pele do dedo mínimo e do aspecto medial do nervo anelar (aspectos dorsal e palmar).
  • Nervo radial (C5 a T1): inerva todos os músculos dos compartimentos posteriores do braço e do antebraço, e a pele da região dorsal do polegar, do indicador, do dedo médio e do aspecto lateral do dedo anelar.
  • Nervo axilar (C5 e C6): inerva os músculos deltoide e redondo menor, além da pele sobre o deltoide.

Há ainda vários nervos menores se originando do plexo braquial. Além dos nervos escapular dorsal e torácico longo, que já foram mencionados, outros nervos menores são:

Músculos que se inserem na coluna cervical

Há muitos músculos na região cervical, e a  maioria deles se insere na coluna vertebral. Os músculos a seguir se originam e/ou se inserem (pelo menos parcialmente) nas vértebras da coluna cervical. Como regra geral, se um músculo se insere no crânio ele movimenta a cabeça. Caso contrário esse músculo movimenta apenas o pescoço.

Músculos cervicais anteriores (flexão da cabeça, flexão do pescoço, elevação da 1.ª e da 2.ª costelas)

  • Reto anterior da cabeça: origem - Processo transverso de C1.
  • Reto lateral da cabeça: origem - processo transverso de C1.
  • Longo da cabeça: origem - tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6.
  • Longo do pescoço: origem parcial - corpos vertebrais de C5 a C7, processos transversos de C3 a C5; inserção - tubérculo anterior do processo transverso de C1, corpos vertebrais de C2 a C5, processos transversos de C5 e C6.
  • Escaleno anterior: origem - tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6.
  • Escaleno médio: origem - processos transversos de C3 a C7.
  • Escaleno posterior: origem - tubérculos posteriores dos processos transversos de C5 a C7.

Músculos extrínsecos do dorso (extensão da cabeça e do pescoço, elevação e retração da escápula, elevação das costelas)

  • Trapézio: origem parcial - ligamento nucal e processo espinhoso de C7.
  • Levantador da escápula: origem - processos transversos de C1 e C2, tubérculos posteriores dos processos transversos de C3 e C4.
  • Romboide menor: origem - parte inferior do ligamento nucal e processo espinhoso de C7.
  • Serrátil posterior superior: origem - parte inferior do ligamento nucal e processo espinhoso de C7.

Músculos intrínsecos do dorso: músculos eretores da espinha (extensão da cabeça e do pescoço)

  • Iliocostal
    • Iliocostal do pescoço: inserção - processos transversos de C4 a C6.
    • Iliocostal do tórax: inserção parcial - processo transverso de C7.
  • Longuíssimo
    • Longuíssimo da cabeça: origem parcial - processos transversos das três ou quatro vértebras cervicais inferiores.
    • Longuíssimo do pescoço: inserção - processos transversos de C2 a C6.
  • Espinal do pescoço: inserção - processos espinhosos de C2 a C4.

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Músculos intrínsecos do dorso: músculos transversoespinais (extensão do pescoço, extensão e rotação da cabeça)

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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