Videoaula: Homúnculo motor e sensorial
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Olá! Estes dois te assustaram? Eles podem parecer dois monstros malucos, mas acredite em mim, eles não mordem! Esses dois são, na verdade, os seus homúnculos motor e sensitivo. Eles certamente não se ...
Leia maisOlá! Estes dois te assustaram? Eles podem parecer dois monstros malucos, mas acredite em mim, eles não mordem! Esses dois são, na verdade, os seus homúnculos motor e sensitivo. Eles certamente não se parecem comigo ou com você, mas isso é porque suas partes do corpo têm o tamanho relativo proporcional ao grau de habilidade motora ou sensitiva de que são capazes - ou seja, quanto mais uma parte do corpo é capaz de se mover, ou de sentir, maior é o tamanho desta parte representada aqui nos nossos homúnculos.
Acredite ou não, esses dois são, na verdade, uma representação de algo no seu cérebro. Os seus córtices cerebrais motor e sensitivo, para ser mais preciso. Isto é, a parte do seu cérebro que está mandando suas mãos limparem o nariz que está escorrendo, ou a parte que está te falando que as suas meias estão muito apertadas.
Pode parecer estranho, mas se ficar por aqui, vou te explicar tudo à medida em que exploramos os homúnculos corticais motor e sensitivo. Ao longo da videoaula, vamos seguir uma estrutura que se parece um pouco com isto aqui. Bem, vamos começar então com uma rápida visão geral do cérebro, recordando suas principais características macroscópicas.
Depois vamos ver duas destas características em particular - o giro pré-central e o giro pós-central. É nesses giros onde vamos encontrar o homúnculo cortical motor e o homúnculo cortical sensitivo. Vamos identificar as diferentes partes destes homúnculos e o padrão que eles seguem. E então, para terminar, vamos ver alguns cenários clínicos para ver como toda esta informação poderia te ajudar na prática clínica.
Então, vamos começar! Primeiramente, vamos começar com o cérebro como um todo. Então aqui estamos vendo o encéfalo de uma perspectiva lateral, e nesta imagem podemos ver as três principais partes do encéfalo. A maior parte é esta aqui, que é chamada de cérebro; esta estrutura aqui é chamada de cerebelo; e a última parte do encéfalo, que está parcialmente coberta aqui deste ponto de vista, é o tronco encefálico.
O cérebro é a região que vamos focar hoje, e é aqui que vamos encontrar os homúnculos corticais motor e sensitivo. Desta perspectiva externa do encéfalo, estamos vendo mais especificamente o córtex do cérebro, chamado de córtex cerebral. O córtex é a camada mais superficial do cérebro, e ele compõe a maior parte da substância cinzenta do cérebro.
Algumas das características mais óbvias do cérebro são estes giros e sulcos que podemos ver por toda a sua superfície – e podemos ver vários deles compondo o cérebro. Entre os giros estão os sulcos, que são depressões relativamente rasas, alguns dos quais estão sendo apontados agora. Fissuras são depressões maiores que geralmente dividem o córtex cerebral em lobos. Então, qual parte do córtex cerebral é importante pra gente aqui neste tutorial? Bem, estamos interessados em dois giros bem específicos, e estes giros se encontram um de cada lado desta fissura proeminente chamada de sulco central.
O sulco central separa o lobo frontal do lobo parietal. Um destes giros que estamos interessados hoje faz parte do lobo frontal, enquanto o outro faz parte do lobo parietal. O giro anterior ao sulco central, que faz parte do lobo frontal, é chamado de giro pré-central. O giro pré-central também é conhecido como córtex motor primário, e esta parte do córtex é responsável por iniciar os movimentos voluntários.
O giro posterior ao sulco central, que faz parte do lobo parietal, é chamado de giro pós-central, e o giro pós-central é conhecido como córtex sensitivo primário. Esta parte do córtex é responsável por processar informações sensitivas do corpo, tais como aquelas que eu já mencionei anteriormente – por exemplo, sentir calor ou frio, sentir alguma coisa que toca a sua pele, ou sentir uma coceira.
Tanto no giro pré-central quanto no pós-central, podemos sobrepor um esquema representativo, ou uma espécie de mapa, que chamamos de homúnculo; este mapa nos mostra exatamente qual parte do giro é responsável pela informação sensitiva ou motora de uma parte específica do corpo.
A palavra homúnculo na verdade vem do Latim e significa “pequeno homem”, mas fique tranquilo! Eu não estou sugerindo que você tem dois homenzinhos estranhos morando no seu cérebro e controlando como você percebe as coisas e como você movimenta o seu corpo. Eles são só representações de como os nossos córtices motor e sensitivo são organizados e nos ajudam a ter uma ideia da quantidade de córtex motor e sensitivo que se dedicam a cada área do nosso corpo.
Vamos dar um passo adiante agora, vendo primeiro o homúnculo cortical motor com um pouco mais de detalhes. Então se colocarmos o nosso amigo homúnculo no seu córtex motor, ele ficará mais ou menos assim. Na nossa vista do cérebro como um todo, podemos ver o giro pré-central destacado em verde, e este é o córtex motor primário.
Na parte ampliada da imagem, o homúnculo cortical motor foi posicionado em cima do córtex motor primário para nos mostrar qual parte do córtex é responsável por iniciar o movimento voluntário, e em qual parte do corpo. Como mencionamos anteriormente, as partes do corpo não estão representadas com base no seu tamanho real. Por exemplo, se você olhar bem, o polegar é enorme quando comparado ao joelho. Isto é porque a extensão ou área do córtex que representa uma parte do corpo é na verdade proporcional à complexidade da função motora daquela parte.
Então as mãos e os lábios, por exemplo, têm uma área maior de córtex atribuída a eles do que, vamos dizer, o cotovelo ou o seu bumbum, porque nós pegamos as coisas com as mãos e não com os cotovelos, e beijamos as coisas com os nossos lábios, e não o nosso… bom, você entendeu! Avançando um pouco mais, vamos dar uma olhada neste homúnculo cortical motor um pouco mais detalhadamente.
Bem, a parte mais medial do giro pré-central é uma área responsável pela nossa inervação motora dos genitais, e é uma região relativamente pequena, pois são poucos os músculos da região genital que têm uma inervação motora voluntária. Seguindo lateralmente ao longo do giro pré-central, encontramos uma área do giro responsável pela inervação do membro inferior.
Mais especificamente, vamos nos deparar primeiro com o córtex motor dos dedos do pé, e à medida que continuamos nosso trajeto lateralmente, vamos ver que estamos seguindo superiormente em relação às partes do corpo que o córtex é responsável - e podemos ver isso aqui agora, pois alcançamos a seguir o córtex motor do tornozelo.
Seguindo em frente, nos deparamos com o córtex motor do joelho, e esta região é justamente quando o giro está aparecendo no aspecto superior do cérebro. Mais à frente está o córtex motor do quadril, e é neste local onde residem os corpos celulares dos neurônios que se comunicam com os músculos da região do quadril. Agora chegamos no córtex motor do tronco.
Então, embora o tronco constitua uma grande parte de uma pessoa, o córtex motor designado para ele é relativamente pequeno; temos muitos músculos na região do tronco, mas seus movimentos não são muito complexos comparados, vamos dizer, aos movimentos da mão ou da face.
À medida em que continuamos lateralmente, vamos agora alcançar as áreas responsáveis pelos movimentos do membro superior. O primeiro é o córtex motor do ombro – de novo uma área relativamente pequena, uma vez que os movimentos desta região não são muito complexos. Seguindo em frente, podemos ver o córtex motor do cotovelo. E agora chegamos ao punho.
Repare como esta área aqui é bem maior do que a área do córtex motor do cotovelo. Se você quiser, faça um teste. Você vai ver que consegue movimentar o seu punho de formas muito mais complexas do que você movimenta o seu cotovelo. A última parte do membro superior é a mão e os dedos. Então, por causa do tipo de movimento altamente complexo e habilidoso a mão e os dedos são capazes de fazer, há uma área relativamente grande do córtex motor dedicada a ele, e podemos até ver uma área para cada dedo, separada da área dos outros.
Primeiramente nos deparamos com o córtex motor do dedo mínimo, depois o córtex motor do quarto dedo, o dedo médio, o dedo indicador e, finalmente, o córtex motor do polegar. O córtex motor do polegar tem a maior área de córtex motor dedicado a ele comparado com o de outros dedos da mão.
Bem, agora alcançamos o córtex motor da face, e de forma semelhante à mão e aos dedos, somos capazes de movimentar os músculos da nossa face de forma bem complexa - por exemplo quando movimentamos a face para nos expressar. E você sabe o que isso significa? Existe uma área relativamente grande do córtex motor responsável pelos movimentos dos músculos da face e dos olhos.
E novamente, de forma semelhante às mãos e aos dedos, podemos ver o córtex motor se dividir em áreas mais específicas. Primeiro temos aqui o córtex motor da fronte ou testa. A seguir, vemos o córtex motor da sobrancelha, e, em seguida, seguimos inferiormente pela face através do córtex motor do olho, e depois do nariz e dos lábios.
De todas as partes da face, os lábios são os que têm uma maior área de córtex motor dedicada a movimentá-los, porque os mexemos bastante para falar, comer e até para dar um beijo de despedida no seu amado! E, finalmente, o córtex motor do queixo. Restam apenas duas estruturas no nosso homúnculo cortical motor, e a primeira delas é a língua, que também possui uma área relativamente grande de córtex motor.
Por fim, temos a faringe, que é a parte mais lateral do homúnculo cortical motor e de onde se originam os sinais destinados aos músculos faríngeos utilizados na deglutição. E isso nos leva ao fim do nosso homúnculo cortical motor. Agora que já abordamos o homúnculo cortical motor, vamos passar para o homúnculo sensitivo.
Ao observarmos as regiões desse mapa sensitivo, tente relacioná-lo com a área do córtex motor desta mesma região do corpo. Então, o homúnculo cortical sensitivo é o mapa que podemos ver nesta imagem, e na vista do cérebro como um todo, podemos ver o giro pós-central destacado em verde, que é o córtex sensitivo primário, e na parte ampliada da imagem, o homúnculo cortical sensitivo foi posicionado acima do córtex sensitivo primário para nos mostrar qual parte do córtex recebe informações sensitivas de qual parte do corpo.
E, assim como com o homúnculo cortical motor, você pode notar que as partes do corpo não estão dimensionadas de acordo com o seu tamanho. Olhe por exemplo os lábios em comparação com o quadril. No caso do homúnculo cortical sensitivo, isso ocorre porque a extensão ou área do córtex que representa uma parte do corpo é proporcional à complexidade das sensações recebidas desse órgão.
Então vamos dar uma olhada no homúnculo cortical sensitivo um pouco mais detalhadamente. Bem, na parte mais medial do giro pós-central está a área responsável por receber informações sensitivas dos órgãos genitais. E, é claro, este é o mesmo local onde, no giro pré-central, encontramos a inervação motora dos genitais. A principal diferença, no entanto, é a área que é dedicada aos genitais.
Como você pode ver, a área dedicada à inervação sensitiva é maior do que a área dedicada à inervação motora. E se você pensar bem faz sentido, pois os órgãos genitais têm uma informação sensitiva de maior complexidade em comparação com a complexidade de sua inervação motora. Seguindo lateralmente ao longo do giro pós-central, encontramos a área do giro responsável por receber informações sensitivas do membro inferior.
Especificamente, vamos encontrar primeiro o córtex sensitivo dos dedos do pé, e à medida que continuamos a seguir lateralmente, vamos ver que estamos seguindo superiormente em relação às partes do corpo pelas quais o córtex é responsável. E até agora, este é o mesmo padrão que vimos no homúnculo cortical motor. Ok, então, proximalmente ao córtex sensitivo dos dedos está o córtex sensitivo do pé.
Continuando em frente, chegamos ao córtex sensitivo da perna e da coxa, e esta região é justamente quando o giro está aparecendo no aspecto superior do cérebro, que é aproximadamente onde o córtex motor do joelho está no homúnculo cortical motor. E você percebe a quantidade de informação sensitiva dos membros inferiores essa pequena porção do cérebro está processando?
Isso é porque nós não temos sensações muito complexas vindas dos nossos membros inferiores. Seguindo em frente ao longo do homúnculo sensitivo está o córtex sensitivo do quadril, e é aqui que residem os corpos celulares dos neurônios que recebem informações sensitivas da região do quadril. Agora encontramos o córtex sensitivo do tronco e, embora o tronco componha uma grande parte de uma pessoa, o córtex sensitivo designado a ele é relativamente pequeno, assim como o córtex motor do quadril.
Lembre-se, a questão é a complexidade da sensação, e não temos uma sensibilidade muito elaborada nesta região Agora estamos nos deparando com o córtex sensitivo do pescoço, e esta é uma região que não tinha uma região própria no homúnculo cortical motor, mas no homúnculo sensitivo ele definitivamente tem o seu lugar.
Uma outra parte do corpo que não era muito bem representada no homúnculo cortical motor é a área que podemos ver destacada agora, e este é o córtex sensitivo da cabeça. Nós na verdade vimos o córtex motor da face, e vamos ver o córtex sensitivo da face daqui a pouco, mas é nesta região do giro pós-central que as informações sensitivas de outras partes da cabeça são processadas.
À medida que continuamos lateralmente, vamos nos deparar com as áreas responsáveis pela sensibilidade do membro superior, e o primeiro é o córtex sensitivo do ombro. É uma área relativamente pequena, uma vez que a sensibilidade desta região não é muito complexa. Seguindo em frente, podemos ver o córtex sensitivo do cotovelo.
E agora chegamos à mão. Na verdade, existem áreas específicas designadas para a sensibilidade de cada dedo, então a parte que vemos agora destacada em verde é para a palma da mão, e para o dorso da mão, sem incluir os dedos. Comparando com várias outras partes do corpo que vimos até agora, a mão e os dedos têm uma grande quantidade de córtex responsável pelo processamento de suas informações sensitivas, e isso ocorre porque nossas mãos são muito sensíveis ao toque, então precisamos de muito córtex para processar isso.
Continuando nossa abordagem do giro pós-central de medial para lateral, nos deparamos com o córtex sensitivo do quinto dígito. A seguir, veremos o córtex sensitivo do quarto dedo, depois o córtex sensitivo do dedo médio, do dedo indicador e, finalmente, o córtex sensitivo do polegar. O córtex sensitivo do polegar tem a maior área de córtex sensitivo dedicado a ele comparado com o de outros dedos da mão, assim como no homúnculo cortical motor.
Chegamos agora no córtex sensitivo da face, e de forma semelhante às mãos e aos dedos, nossa face pode ter uma sensibilidade bem complexa e refinada, então você já sabe o que isso quer dizer. Existe uma área relativamente grande de córtex sensitivo responsável pelo processamento da sensibilidade da face.
Novamente, de forma similar às mãos e aos dedos, podemos ver que o córtex sensitivo se divide em áreas mais específicas. Primeiro temos o córtex sensitivo dos olhos. A seguir, veremos o córtex sensitivo da nariz, a seguir encontraremos o córtex sensitivo do lábio superior, do lábio inferior, da parte do rosto entre o lábio inferior e o queixo e, finalmente, o córtex sensitivo do queixo.
Bem, estamos chegando próximo ao fim, e há apenas mais algumas estruturas restantes em nosso homúnculo cortical sensitivo. A primeira é esta que podemos ver destacada agora em verde, e este é o córtex sensitivo dos dentes. Seguindo em frente, nos deparamos agora com o córtex sensitivo da língua. De forma semelhante ao seu componente motor, existe uma área bem grande dedicada a esta estrutura relativamente pequena.
Destacado em verde agora está o córtex sensitivo da laringe, e também há partes da faringe e da glândula tireoide nesta área, então a informação sensitiva destas estruturas também chegará a esta região do córtex sensitivo. E agora chegamos à parte final do homúnculo cortical sensitivo. Este é o córtex sensitivo dos intestinos e, de forma semelhante aos dentes, nós não vimos esta região no homúnculo cortical motor pois não existem músculos voluntários que controlam os intestinos.
Entretanto, é importante saber o local onde as informações sensitivas do órgão são processadas. Bem, uma das grandes perguntas agora que chegamos ao final da nossa vídeoaula é: “Por que é tão importante saber tudo isso?” Então, é claro que cada uma destas regiões do córtex tem relevância clínica, então vamos conversar um pouco agora sobre algumas notas clínicas.
Então, porque os córtices sensitivo e motor são tão especificamente organizados, os médicos podem entender melhor onde um derrame pode ter ocorrido com base nos sintomas que os pacientes apresentam. Então nesta imagem estamos vendo um corte transversal do cérebro com uma artéria, que é conhecida como artéria cerebral anterior, destacada.
Como você pode ver ela está emergindo entre os dois hemisférios do cérebro, e isso significa que o sangue dessa artéria irriga principalmente esta parte mais medial do giro pré-central. Esta é a região que controla os movimentos do membro inferior. A artéria cerebral média, por outro lado, irriga a parte lateral do giro pré-central, ou seja, a parte que controla os movimentos da face.
Então se um paciente tiver um derrame e não conseguir movimentar a sua face, mas suas pernas ainda estiverem funcionais, isto indicaria que o derrame provavelmente ocorreu na artéria cerebral média, e não na artéria cerebral anterior. E isto nos leva ao fim da nossa videoaula. Mas antes de terminar, vamos dar uma resumida rápida no que vimos hoje.
Bem, começamos observando as três partes principais do encéfalo - o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. Focamos no cérebro, especificamente no córtex cerebral, e identificamos algumas características microscópicas do cérebro, incluindo os giros ou cristas, os sulcos e as fissuras - que são os sulcos maiores entre os lobos do cérebro.
Nós então focamos em dois giros específicos - o giro pré-central, também chamado de córtex motor primário, que é responsável por iniciar os movimentos voluntários, e o giro pós-central, também chamado de córtex sensitivo primário, que é responsável por processar as informações sensitivas do corpo.
Nós então vimos que em cada um desses giros existe um esquema ou mapa do corpo chamado de homúnculo, e esses mapas nos mostram exatamente qual parte do giro é responsável pela informação sensitiva ou motora de determinada parte do corpo. O primeiro homúnculo que vimos foi o homúnculo cortical motor.
Lembre-se que a quantidade de córtex designada a uma parte do corpo é proporcional à complexidade dos movimentos daquela região. Então, de medial a lateral, o homúnculo abrangia desde os genitais até a laringe. E observe a grande área das mãos e de cada dedo da mão, quando comparada às áreas do tornozelo e dos dedos do pé.
O segundo homúnculo que vimos foi o homúnculo cortical sensitivo. E lembramos que a quantidade de córtex designado a uma parte específica do corpo no homúnculo cortical sensitivo é proporcional à complexidade das sensações recebidas daquela região. E, de medial a lateral, o homúnculo sensitivo abrange desde os genitais até os intestinos. E isso nos leva ao final da nossa vídeoaula, o que significa que você não precisa mais olhar para estes dois rapazinhos. Espero que você tenha gostado. Obrigada por se juntar a nós. Bons estudos!