Videoaula: Canal inguinal
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Olá pessoal, aqui é a Amanda do Kenhub e bem-vindo a outro tutorial de anatomia. Nesse tutorial, vamos abordar o canal inguinal e as estruturas relacionadas.
Vamos começar nosso tutorial examinando a ...
Leia maisOlá pessoal, aqui é a Amanda do Kenhub e bem-vindo a outro tutorial de anatomia. Nesse tutorial, vamos abordar o canal inguinal e as estruturas relacionadas.
Vamos começar nosso tutorial examinando a musculatura lateral da parede abdominal anterior. E como nós vamos ver, os músculos oblíquos e o músculo transverso do abdômen contribuem enormemente para a formação das paredes do canal inguinal. Então vamos começar com o oblíquo externo, que é o maior e mais superficial dos três músculos anterolaterais do abdômen.
Esse músculo se origina das costelas 5 a 12, e se insere na crista ilíaca, o tubérculo púbico, e na linha alba. O oblíquo externo é inervado pelos nervos intercostais T7 a T11, e pelo nervo subcostal. Esse músculo facilita a flexão, a flexão lateral e a rotação do tronco, assim como a compressão do conteúdo abdominal.
Fibras musculares do oblíquo externo também contribuem para a formação da parede do canal inguinal. De fato, a aponeurose desse músculo recobre o limite anterior do canal, e seu pilar medial contribui para a formação do limite superior do canal. A seguir temos o músculo oblíquo interno, que se encontra profundamente ao oblíquo externo e superficialmente ao músculo transverso do abdômen.
Esse músculo se origina da fáscia toracolombar, da crista ilíaca e do ligamento inguinal. Ele então se insere na décima à décima-segunda costelas, na linha alba, na crista púbica e na linha pectínea. A inervação desse músculo é fornecida pelos nervos intercostais T7 a T11, pelo nervo subcostal, pelo nervo ilio-hipogástrico e pelo nervo ilioinguinal.
O oblíquo interno age para facilitar a flexão, a flexão lateral e a rotação do tronco, assim como comprimir o conteúdo abdominal. O ventre muscular desse músculo recobre o limite anterior do canal inguinal e sua porção musculoaponeurótica contribui para a formação do limite superior do canal.
O terceiro e último músculo anterolateral da parede abdominal que vamos discutir é o músculo transverso do abdômen. É o mais interno dos três músculos abdominais, repousando sob o oblíquo interno. Esse músculo se origina das cartilagens costais da sétima à décima-segunda costelas, da fáscia toracolombar, da crista ilíaca e do ligamento inguinal.
Ele então se insere na crista púbica, na linha pectínea e na linha alba. O transverso do abdômen é inervado pelos nervos intercostais T7 a T11, pelo nervo subcostal, pelo nervo ílio-hipogástrico e pelo nervo ilioinguinal.
Esse músculo facilita a compressão do conteúdo abdominal e também contribui para o teto do canal inguinal. Agora vamos discutir mais sobre o canal inguinal. O canal inguinal é uma abertura tubular oblíqua e angulada encontrada na parede anterior do abdômen, cursando inferiormente e medialmente. Ele tem cerca de 3,5 a 5 centímetros de comprimento.
O anel inguinal superficial e o anel inguinal profundo formam a entrada e a saída do canal inguinal, respectivamente. Seguindo em frente agora para discutirmos os limites do canal inguinal. O canal inguinal tem um limite superior - o teto, um limite inferior ou assoalho, um limite posterior e um limite anterior.
Vamos agora seguir em frente para discutir cada um desses limites individualmente. O limite superior do canal inguinal também é conhecido como o teto do canal inguinal. Ele é formado pelos arcos musculares dos músculos oblíquo interno e transverso abdominal, assim como pela fáscia transversal.
A fáscia transversal é uma aponeurose que se estende da região inguinal até o diafragma, onde ela se une à fáscia que recobre a superfície inferior do diafragma. Essa aponeurose se encontra entre o músculo transverso do abdômen e o peritônio parietal, e possui uma abertura no anel inguinal profundo através do qual passa o cordão espermático nos homens e o ligamento redondo do útero nas mulheres.
Essa fáscia é contínua com a fáscia pélvica e a fáscia ilíaca. O limite inferior funciona como o assoalho do canal e sustenta as estruturas inguinais. Ele é formado pelo ligamento inguinal, e é reforçado medialmente pelo ligamento lacunar. Nesta imagem, podemos ver o ligamento inguinal aqui, e o ligamento lacunar aqui.
O ligamento inguinal se estende da crista ilíaca ântero-superior até o tubérculo púbico. Corresponde ao limite inferior da aponeurose do oblíquo externo e forma a base do canal inguinal. É importante clinicamente pois marca o limite superior do trígono femoral, assim como o limite inferior do triângulo inguinal. É também uma importante estrutura a ser identificada quando se está operando pacientes com hérnia.
O ligamento lacunar é um ligamento de tecido conjuntivo que liga o ligamento inguinal ao ligamento pectíneo. Esse ligamento é uma continuação da aponeurose do músculo oblíquo externo. É importante clinicamente pois, no caso de uma hérnia femoral, esse ligamento é o único do canal femoral que pode ser seccionado para liberar a hérnia. Na próxima imagem, podemos ver essa estrutura destacada em verde.
O último ligamento que vamos ver é o ligamento pectíneo. Algumas vezes ele é chamado de ligamento inguinal de Cooper. Esse ligamento é uma continuação do ligamento lacunar e se estende ao longo da linha pectínea do osso púbico. Novamente, nessa próxima imagem, podemos ver essa estrutura destacada em verde. A seguir, vamos ver o limite anterior do canal inguinal.
O limite anterior é formado pela aponeurose do músculo oblíquo externo, e é reforçado lateralmente pelas fibras musculares do músculo oblíquo interno. O último limite que vamos ver é o limite posterior, que é formado pela fáscia transversal, e é reforçado medialmente pelo tendão conjunto.
Nós agora vamos seguir em frente para discutirmos brevemente as principais fáscias próximas à região inguinal. Vamos começar primeiro vendo a fáscia encontrada na região femoral. A primeira fáscia que vou discutir é a fáscia lata, que é uma fáscia profunda de revestimento de toda a coxa.
Em nossa ilustração, podemos ver uma parte da fáscia lata cobrindo a parte superior da coxa; entretanto, na verdade ela cobre uma área muito maior e recebe fibras do glúteo máximo. O tensor da fáscia lata pode ser encontrado se inserindo entre as camadas da fáscia lata. A seguir temos a fáscia ilíaca.
Ela é encontrada na região pélvica e divide a área entre o ligamento inguinal e o osso do quadril (anca) em dois compartimentos - o compartimento vascular medial, que contém a artéria e a veia femorais, e o compartimento muscular, que contém o nervo femoral e o músculo iliopsoas.
O conteúdo do canal inguinal pode ser diferente entre os sexos. Tanto em homens quanto em mulheres, o conteúdo do canal inguinal inclui os vasos sanguíneos, os vasos linfáticos, o nervo ilioinguinal e o ramo genital do nervo genitofemoral.
Na pelve masculina, o cordão espermático também passa pelo canal inguinal, e na pelve feminina, é o ligamento redondo do útero. Nós mencionamos brevemente as diferenças entre o conteúdo do canal inguinal em ambos os sexos.
Agora vamos seguir em frente para descrever o conteúdo do canal inguinal masculino - um conjunto de estruturas delicadas que possui alta relevância clínica. Um dos conteúdos do canal inguinal masculino é a fáscia espermática externa.
A fáscia espermática externa é uma membrana fina derivada da aponeurose do músculo oblíquo externo. Ela recobre o cordão espermático e os testículos. O cordão espermático, visto aqui destacado em verde, contém várias estruturas dentro dele, incluindo o ducto deferente; as artérias testicular, deferente e cremastérica; o ramo genital do nervo genitofemoral, os nervos testiculares, o plexo pampiniforme, a túnica vaginal e os vasos linfáticos.
A cobertura do cordão espermático, como eu mencionei anteriormente, é formada pela fáscia espermática externa, assim como pelo músculo cremaster e sua fáscia, e pela fáscia espermática interna. O ducto deferente, também conhecido como vaso deferente, conecta o epidídimo ao ducto ejaculatório.
Essa estrutura conduz o esperma para o ducto ejaculatório e faz parte do cordão espermático. O ducto deferente é suprido por uma artéria de nome semelhante que acompanha o ducto - a artéria do ducto deferente.
Na próxima imagem, podemos ver o ducto deferente destacado em verde, contido no cordão espermático. Agora que concluímos algumas das estruturas encontradas no canal inguinal masculino, eu queria te mostrar rapidamente esta estrutura aqui, que é o ureter.
Tenha muito cuidado para não confundir o cordão espermático com o ureter. O ureter é o ducto excretor dos rins e conecta a pelve renal à bexiga. É uma estrutura retroperitoneal que não possui qualquer ligação com a região inguinal ou com o canal inguinal.
Está sendo mostrado aqui simplesmente para que você tenha uma melhor compreensão das relações espaciais da região inguinal e para evitar qualquer confusão. Vamos seguir em frente para discutir os vasos arteriais da coxa e das regiões pélvica e inguinal.
Vamos inicialmente falar sobre os principais vasos, e depois seguir em frente com os ramos desses vasos que estão diretamente relacionados com o canal inguinal. A primeira artéria que vamos ver é a artéria ilíaca comum.
As artérias ilíacas comuns são um par de artérias que surgem da bifurcação da aorta abdominal ao nível de L4. Elas cursam inferolateralmente ao longo da margem medial dos músculos psoas maiores e se bifurcam em frente à articulação sacroilíaca, dando origem à artéria ilíaca externa e à artéria ilíaca interna.
Esses dois ramos da artéria ilíaca comum serão discutidas brevemente nos próximos slides. Então, como eu mencionei anteriormente, a artéria ilíaca interna se origina da bifurcação da artéria ilíaca comum.
É a principal artéria da pelve e emite vários ramos que suprem a parede e as vísceras da pelve. Ela emite ramos que irrigam a bexiga, os órgãos reprodutores e o compartimento medial da coxa.
Para saber mais sobre os ramos da artéria ilíaca interna, verifique nossos tutoriais em vídeo sobre “Vasos sanguíneos da pelve feminina” e “Vasos sanguíneos da pelve masculina” em nosso site.
O próximo ramo da artéria ilíaca comum que se origina da sua bifurcação em frente à articulação sacroilíaca é a artéria ilíaca externa. Essa artéria, que você pode ver destacada em verde, cursa inferiormente, anteriormente e lateralmente em direção ao membro inferior.
A artéria ilíaca externa sai da cintura pélvica posterior e inferiormente ao ligamento inguinal e segue para o membro inferior como artéria femoral. Além da artéria femoral, a artéria ilíaca externa emite dois outros ramos que irrigam os músculos e a pele da parede abdominal inferior.
Esses ramos são a artéria epigástrica inferior e a artéria ilíaca circunflexa profunda. A artéria femoral é a principal artéria do membro inferior, e como eu mencionei anteriormente, é a continuação da artéria ilíaca externa, se estendendo do ligamento inguinal até a artéria poplítea.
Na próxima imagem, podemos ver a artéria femoral no trígono femoral. Assim, aqui está o trígono femoral, e aqui temos a artéria femoral, a veia femoral e o nervo femoral. A artéria femoral profunda, que é um ramo da artéria femoral, é o maior ramo da artéria femoral e repousa mais profundamente.
Outro ramo da artéria ilíaca externa que vamos discutir é a artéria epigástrica inferior. Ela se origina da artéria ilíaca externa, imediatamente acima e posterior ao ligamento inguinal. Ela segue superiormente e passa entre o músculo reto abdominal e lâmina posterior da bainha do músculo.
A artéria epigástrica inferior emite numerosos ramos e também faz anastomose com a artéria epigástrica superior. Ela tem uma importante relevância clínica no diagnóstico diferencial das hérnias.
As hérnias que surgem medialmente à artéria epigástrica inferior são classificadas como hérnias diretas, enquanto as hérnias que se projetam lateralmente à artéria são classificadas como hérnias indiretas. A próxima artéria que nós podemos ver é a artéria cremastérica, que se origina da artéria epigástrica inferior.
A artéria cremastérica, como o nome sugere, irriga o músculo cremaster e o cordão espermático, e faz anastomose com a artéria testicular. Na pelve feminina, essa artéria corresponde à artéria do ligamento redondo do útero.
Na próxima imagem, podemos ver essa estrutura e sua relação com o cordão espermático. A próxima estrutura que vamos ver é um par de artérias das gônadas masculinas, e essas são as artérias testiculares. Como eu acabei de mencionar, a artéria testicular faz anastomose com a artéria cremastérica.
Ela emerge da aorta abdominal aproximadamente ao nível de L2. Esse par de artérias gonadais masculinas segue obliquamente para baixo, passa através do anel inguinal abdominal juntamente com outros conteúdos do cordão espermático, através do canal inguinal e, finalmente, para o escroto.
Essas artérias irrigam os testículos e são inervadas por fibras pós-ganglionares dos gânglios celíacos. Desta forma, elas também fornecem inervação simpática para os testículos. As artérias gonadais femininas são as artérias ovarianas, que seguem um trajeto diferente ao das artérias testiculares devido à posição dos ovários na pelve feminina.
Vamos começar a falar das veias da região inguinal discutindo o plexo pampiniforme. O plexo se refere a uma rica rede de veias interconectadas que rodeiam a artéria testicular dentro do cordão espermático. Ele é formado pela união de múltiplas veias que se originam da região posterior do testículo.
À medida que o plexo sai do escroto e entra no cordão espermático, seus ramos começam a se unir até que se formam quatro ramos. Ao nível do anel inguinal profundo, de cada lado da artéria testicular, alguns ramos se fundem para formar duas veias testiculares valvuladas.
Quando as válvulas das veias testiculares não funcionam apropriadamente, o plexo se dilata anormalmente, resultando numa condição conhecida como varicocele. As veias testiculares são um par de veias gonadais masculinas que transportam sangue desoxigenado dos plexos pampiniformes até a veia cava inferior.
Elas se originam ao nível do anel inguinal profundo como um par de veias que circundam a artéria testicular de ambos os lados do corpo. Logo, duas veias testiculares valvuladas seguem ao lado de cada artéria testicular em direção aos seus locais de drenagem.
Logo depois, elas se unem em uma única veia testicular, cursando lateralmente a cada artéria testicular. É importante saber que o trajeto dessas veias difere na esquerda e na direita. A veia testicular direita drena diretamente para a veia cava inferior, enquanto a veia testicular esquerda drena para a veia renal esquerda ao invés de drenar diretamente para a veia cava inferior.
A veia femoral é uma continuação da veia poplítea. Ela drena para a veia ilíaca externa e recebe tributárias da veia poplítea, da veia femoral profunda e da veia safena magna.
Na próxima imagem, podemos ver a veia femoral seguindo paralelamente à artéria femoral. Como a veia femoral, a veia epigástrica inferior também é uma tributária da veia ilíaca externa. Ela emerge da veia epigástrica superior do lado posterior da parede abdominal anterior, e segue juntamente com a artéria epigástrica inferior.
As artérias ilíacas externas são acompanhadas pelas veias ilíacas externas. Como eu mencionei anteriormente, essas duas veias recebem tributárias da veia femoral e da veia epigástrica inferior. Elas emergem das veias femorais na margem inferior dos ligamentos inguinais à esquerda e à direita, e se juntam às veias ilíacas internas para formar a veia ilíaca comum, para a qual elas drenam.
A veia ilíaca interna, que se junta à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum, segue superiormente a partir da porção superior do forame isquiático maior, acompanhada pela artéria ilíaca interna e cursando medialmente a ela.
Ela recebe tributárias de veias das vísceras pélvicas e do períneo. Como já foi mencionado, as veias ilíacas comuns são formadas pela junção da veia ilíaca externa com a veia ilíaca interna. As veias ilíacas comuns direita e esquerda formam a veia cava inferior.
Vamos seguir agora com a inervação do canal inguinal. O nervo genitofemoral, que se origina do plexo lombar L1 a L2, perfura o músculo psoas maior e segue sobre ele. Esse nervo emite dois ramos - um ramo genital e um ramo femoral. O ramo genital do nervo genitofemoral segue pelo anel inguinal profundo e através do canal inguinal.
Nas mulheres, o ramo genital do nervo genitofemoral acompanha o ligamento redondo do útero e segue para inervar a pele do monte pubiano e os grandes lábios. Nos homens, o ramo genital do nervo genitofemoral inerva o músculo cremaster, a fáscia espermática interna, a túnica vaginal, assim como a pele do escroto.
Nos homens, o ramo genital também é responsável pelo reflexo cremastérico, que caracteriza-se pela contração do músculo cremaster desencadeada por um leve toque da parte superior e medial da coxa. Esse reflexo está ausente na maioria dos casos de torção testicular.
O segundo ramo do nervo genitofemoral é o ramo femoral. Esse ramo passa sob o ligamento inguinal, segue entre a artéria femoral e o arco iliopectíneo e, finalmente, através do hiato safeno para inervar a pele da parte superior e anterior da coxa.
O nervo femoral, que podemos ver nesta próxima imagem, é o maior ramo do plexo lombar. Ele se origina dos ramos ventrais dos nervos lombares L2 a L4 e segue inferiormente através das fibras do músculo psoas maior.
Ele segue adiante entre os músculo ilíaco e psoas maior e através do compartimento muscular. Após passar sob o ligamento inguinal, o nervo se divide em um ramo anterior e um ramo posterior.
O nervo cutâneo lateral da coxa é um nervo cutâneo originário da divisão dorsal do plexo lombar de L2 a L3. Ele inerva a pele da parte lateral da coxa. Ele segue ao longo da margem lateral do psoas maior, sob a fáscia ilíaca e cursando sob o ligamento inguinal, depois pela parte lateral do compartimento muscular, antes de passar sobre o músculo sartório para a pele da região lateral da coxa.
As últimas estruturas da região inguinal que vamos ver são os linfonodos inguinais superficiais. Esses linfonodos compreendem aproximadamente dez linfonodos e estão situados no trígono femoral de Scarpa. Eles formam uma cadeia imediatamente abaixo do ligamento inguinal e drenam para os linfonodos inguinais profundos.
A hérnia inguinal é uma condição clínica muito comum, então antes de terminarmos esse tutorial, eu queria dividir com vocês algumas notas clínicas.
Uma hérnia inguinal é a protrusão ou passagem de um saco peritoneal, com ou sem conteúdo abdominal, através de uma região enfraquecida da parede abdominal da virilha. Ela ocorre porque o saco peritoneal entra no canal inguinal de forma indireta através do anel inguinal profundo, ou de forma direta através da parede posterior do canal inguinal.
Logo, hérnias inguinais são classificadas em indiretas ou diretas. A hérnia inguinal indireta é a mais comum entre os dois tipos de hérnias, e é bem mais comuns em homens do que em mulheres.
Ela ocorre quando parte ou todo o processo vaginal embrionário permanece aberto ou patente. Por essa razão, considera-se que tem uma origem congênita. Por outro lado, a hérnia inguinal direta normalmente é descrita como sendo adquirida, pois ela se desenvolve quando a musculatura abdominal fica enfraquecida, e mais comumente ocorre em homens mais velhos.
Isso nos leva ao final deste tutorial. Obrigada por assistir.