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Tipos de células no corpo humano

Generalidades sobre os principais componentes celulares e tecidos.

Existem mais de 200 tipos de células diferentes no corpo humano. Cada tipo de célula é especializado em uma ou mais funções específicas. Os diferentes tipos celulares podem atuar isoladamente ou em conjunto, formando um determinado tecido. Diferentes tecidos então se combinam e formam órgãos, que trabalham como fábricas, em que cada tipo de célula tem sua própria função.

Como cada tecido tem sua própria função que contribui para as diversas funções de um órgão, todo tipo de célula é igualmente importante. Os tipos de células mais importantes estão listados abaixo.

Informações importantes sobre os tipos de células do corpo humano
Células-tronco Células-tronco embrionárias
Células-tronco adultas
Glóbulos vermelhos Hemácias, também conhecidas como eritrócitos
Glóbulos brancos Granulócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos)
Agranulócitos
(monócitos, linfócitos)
Plaquetas Fragmentos de megacariócitos
Células nervosas Neurônios
Células da glia
Células musculares Esquelético
Cardíaco
Liso
Células cartilaginosas Condrócitos
Células ósseas Osteoblastos
Osteoclastos
Osteócitos
Células de revestimento
Células da pele Queratinócitos
Melanócitos
Células de Merkel
Células de Langerhans
Endoteliais Revestimento dos vasos sanguíneos
Células epiteliais Revestimento das cavidades corporais
Células adiposas Adipócitos brancos
Adipócitos marrons
Células sexuais Espermatozoide
Óvulo

Este artigo discutirá a histologia dos tipos de células mais importantes do organismo humano.

Conteúdo
  1. Células-tronco
  2. Hemácias
  3. Leucócitos
    1. Neutrófilos
    2. Eosinófilos
    3. Basófilos
    4. Linfóficos
  4. Plaquetas
  5. Neurônios
  6. Células da glia
  7. Células musculares
    1. Células musculares esqueléticas
    2. Células musculares cardíacas
    3. Células musculares lisas
  8. Condrócitos
  9. Celulas ósseas
    1. Osteoclastos
    2. Osteoblastos
    3. Osteócitos
    4. Células de revestimento
  10. Células da pele
  11. Células endoteliais
  12. Células epiteliais
  13. Adipócitos
  14. Células sexuais
    1. Espermatozoide
    2. Óvulo
  15. Destaques
  16. Referências 
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Células-tronco

Antes de uma célula se tornar especializada, ela começa como uma célula-tronco. A principal característica das células-tronco é que elas são pluripotentes - têm o potencial de se tornar qualquer tipo de célula do corpo. Essas células incríveis são os ancestrais de todas as células do corpo, desde células simples da pele até neurônios complexos. Sem essas células, não seríamos seres tão complexos como seres humanos.

Além disso, essas células “mágicas” têm o poder de se replicar, formando novas células saudáveis que vão acelerar a regeneração dos tecidos após certas condições patológicas. O processo que permite que as células-tronco se transformem em qualquer tipo de célula é conhecido como diferenciação celular. Esse processo é controlado por uma combinação de genética e fatores externos, como produtos químicos e contato físico com outras células. As células-tronco preservam a sua capacidade de se dividir e se replicar por longos períodos.

Existem dois tipos de células-tronco: células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco embrionárias estão presentes em embriões, como seu próprio nome diz. Elas geralmente são colhidas de óvulos fertilizados e usadas em um ambiente de pesquisa. As células-tronco adultas (ou somáticas) estão presentes em todo o corpo humano (junto com outras células de tecido especializadas). Elas atuam na reparação e na manutenção dos tecidos especializados adjacentes.

Como essas células não são especializadas, a anatomia das células-tronco é a de uma célula simples. As células-tronco possuem uma membrana celular que envolve o citoplasma. O citoplasma contém um núcleo, mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e centríolos. O núcleo celular contém DNA e RNA, que são expressados quando ocorre a diferenciação na célula.

Hemácias

As hemácias, também conhecidas como glóbulos vermelhos ou eritrócitos, são o tipo mais comum de células encontradas no sangue. Elas têm a forma de um disco bicôncavo (ou seja, em forma de donut), um diâmetro em torno de 6 a 8 µm e uma espessura média de 2 µm (2,5 µm de espessura máxima e 1 µm de espessura no centro). As hemácias são bastante flexíveis, podendo passar através dos capilares sanguíneos finos.

O principal papel dos glóbulos vermelhos é transportar oxigênio pelo corpo usando a hemoglobina. No entanto, eles também ajudam a controlar o pH do sangue, formando um tampão ácido-base, mantendo o sangue em um pH neutro de 7,35 a 7,45. Eles também liberam uma enzima chamada anidrase carbônica, que faz com que a água no sangue carregue dióxido de carbono para ser expelido nos pulmões.

A hemoglobina é uma molécula encontrada nas hemácias que se liga ao oxigênio, permitindo que este seja transportado pelo sangue. A hemoglobina é composta por quatro subunidades, cada uma formada por uma cadeia de globina (parte proteica) e um grupo heme (parte não proteica), composto por ferro e protoporfirina. Existem quatro tipos diferentes de cadeias de hemoglobina: alfa, beta, gama e delta. A combinação mais comum em humanos adultos é duas cadeias alfa e duas cadeias beta, que formam uma molécula de hemoglobina A.

Leucócitos

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um componente vital do sistema imunológico. Existem cinco tipos diferentes, que se enquadram em duas categorias principais: granulócitos e agranulócitos. Como sugerido por seus nomes, os granulócitos contêm grânulos no citoplasma, o que não ocorre com os agranulócitos. Os granulócitos incluem neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Agranulócitos incluem linfócitos e monócitos.

Neutrófilos

Os neutrófilos são o tipo mais comum de leucócitos, constituindo cerca de 65% de todos os glóbulos brancos. Eles têm 12 a 14 µm de diâmetro e contêm um único núcleo. Eles contêm poucas organelas celulares e a síntese de proteínas não ocorre dentro delas. São originados na medula óssea e circulam na corrente sanguínea por 6 a 10 horas, antes de entrar nos tecidos. Uma vez nos tecidos, eles destroem células danificadas e bactérias por meio da fagocitose, antes de se autodestruirem.

Eosinófilos

Os eosinófilos são raros na corrente sanguínea. Eles têm 12 a 17 µm de diâmetro e contêm proteínas tóxicas. Como os neutrófilos, eles se originam na medula óssea e se movem para a corrente sanguínea antes de entrar no tecido conjuntivo frouxo no trato respiratório e nos intestinos, onde destroem complexos antígeno-anticorpo usando fagocitose.

As células liberam as enzimas especializadas histaminase e arilsulfatase B, que estão envolvidas na resposta inflamatória. Os eosinófilos também desempenham um papel na destruição de bactérias, vírus e parasitas que invadem o corpo.

Basófilos

Os basófilos são a forma mais rara de leucócitos e estão envolvidos na defesa do corpo contra parasitas. Eles têm 14 a 16 µm de diâmetro. Essas células se acumulam nas áreas infectadas, liberando histaminas, serotonina e prostaglandinas para aumentar o fluxo sanguíneo, o que causa uma resposta inflamatória.

Linfóficos

Os linfócitos podem ser divididos em dois tipos diferentes, células B e células T. Os linfócitos variam em tamanho, com a maioria tendo cerca de 6 a 9 µm de diâmetro e um décimo deles tendo 10 a 14 µm de diâmetro. Os linfócitos maiores contêm mais citoplasma, mitocôndrias e ribossomos do que seus correspondentes menores.

Tanto as células B quanto as células T estão envolvidas na resposta imune adaptativa, mas têm papéis diferentes. Ambas se originam de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea. No entanto, as células T amadurecem no timo, entre os pulmões e anterior ao coração. O timo sofre atrofia e se transforma em gordura na idade adulta, mas ainda pode estimular a maturação das células T. As células T estão envolvidas na destruição de bactérias, vírus e outras células prejudiciais, como as células cancerosas. Já as células B, que amadurecem na própria medula óssea, se desenvolvem em plasmócitos, e estão envolvidas na síntese de anticorpos que atacam antígenos externos.

O último tipo de glóbulos brancos são os monócitos. Eles têm até 20 µm de diâmetro. Essas células possuem um grande núcleo em forma de feijão. Os monócitos circulam na corrente sanguínea por cerca de um a três dias, antes de entrar nos tecidos do corpo, onde se transformam em macrófagos. Os macrófagos são grandes células fagocíticas que engolfam e matam células mortas e células bacterianas.

Aprender os tipos de células é uma tarefa complicada! Pratique suas habilidades e identifique os diferentes tecidos com nossas lâminas histológicas, testes e ilustrações.

Plaquetas

Assim como os glóbulos brancos e os glóbulos vermelhos, as plaquetas também constituem um componente importante do sangue. Tecnicamente as plaquetas não são células verdadeiras, e sim fragmentos de células grandes chamadas de megacariócitos, que são produzidas na medula óssea. Esses fragmentos celulares são vitais no controle de sangramentos. Eles possuem proteínas de superfície que permitem que se liguem uns aos outros e às paredes danificadas dos vasos sanguíneos. As plaquetas são recrutadas quando ocorre sangramento, iniciando um processo conhecido como hemostasia. Elas tamponam a origem do sangramento, aderindo à parede dos vasos e umas as outras para formar um coágulo sanguíneo, em conjunto com uma proteína fibrosa conhecida como fibrina.

Megacariócito (lâmina histológica)

Aprenda tudo sobre as células sanguíneas com a seguinte unidade de estudo e nosso teste. 

Neurônios

Os neurônios transmitem informações por todo o corpo na forma de sinais elétricos ou impulsos nervosos. Estruturalmente, os neurônios têm quatro regiões específicas: o corpo celular, os dendritos, o axônio e os terminais axônicos. O corpo celular contém um núcleo e é responsável pela síntese de proteínas. O axônio é longo e fino, e se projeta a partir do corpo celular como uma cauda, podendo ser mielinizado ou não mielinizado. Os axônios são responsáveis ​​por conduzir impulsos elétricos para longe do corpo celular na forma de potenciais de ação.

Os potenciais de ação causam uma mudança na voltagem através da membrana plasmática. Os axônios se conectam a outros neurônios por meio de sinapses, que são formadas por pequenos ramos no final do axônio, chamados terminais axônicos, ou botões terminais. Os impulsos são recebidos de outras células pelos dendritos, que são múltiplas estruturas ramificadas que se projetam a partir do corpo celular.

Os neurônios podem ter vários, dois ou um apenas um dendrito, o que os torna multipolares, bipolares ou unipolares, respectivamente. Eles convertem os sinais químicos da sinapse em pequenos impulsos elétricos e os transmitem para o corpo celular. A alteração elétrica nos dendritos é transmitida a uma estrutura chamada de colículo axônico na base do axônio e, com voltagem suficiente, gera um potencial de ação que desce pelo axônio e continua seu curso. 

Teste seus conhecimentos sobre a estrutura do neurônio com o teste abaixo!

Células da glia

As células da glia, também conhecidas como células gliais ou células neurogliais, mais comumente conhecidas como células da glia, são células do sistema nervoso que não estão envolvidas na condução dos impulsos nervosos. As células da glia são muito comuns no cérebro, superando os neurônios em uma proporção de 3 para 1. São menores do que os neurônios e não têm axônios ou dendritos. Elas têm uma variedade de funções no sistema nervoso: modulam a ação sináptica e a taxa de propagação do impulso, fornecem uma estrutura para o desenvolvimento neural e ajudam na recuperação de lesões neurais.

Existem quatro tipos de células gliais no sistema nervoso central: astrócitos, oligodendrócitos, células microgliais e células ependimárias. Os astrócitos são encontrados no cérebro e na medula espinal e têm uma aparência de estrela. Eles estão envolvidos na manutenção do ambiente químico necessário para a sinalização dos neurônios. Os oligodendrócitos são responsáveis ​​pela formação de uma bainha de mielina rica em lipídios ao redor dos axônios, aumentando a velocidade com que os potenciais de ação são conduzidos. As células microgliais são muito pequenas e estão envolvidas na remoção de detritos dos locais de lesão. As células ependimárias revestem os ventrículos e o canal central da medula para produzir líquor, também conhecido como líquido cefalorraquidiano. No sistema nervoso periférico, as células de Schwann são responsáveis ​​pela mielinização dos axônios e as células satélite regulam o ambiente das neuronal.

Células musculares

Existem 3 tipos de células musculares, também conhecidas como miócitos, no corpo humano. Esses tipos são encontrados nos tecidos musculares esquelético, cardíaco e liso. As células do músculo esquelético e cardíaco são conhecidas como estriadas, devido ao arranjo alinhado das proteínas de miosina e actina dentro delas. A actina e a miosina permitem a contração muscular ao deslizarem uma sobre a outra, conforme descrito pela teoria do filamento deslizante. A actina e a miosina são organizadas de forma mais aleatória nas células musculares lisas, criando uma aparência lisa em vez de estriada.

Células musculares esqueléticas

As células musculares esqueléticas estão aderidas aos ossos e tendões, e podem atingir até 30 cm de comprimento, embora tenham geralmente 2 a 3 cm de comprimento. As células musculares esqueléticas são responsáveis ​​pelos movimentos voluntários. Elas são multinucleados e contêm um sarcolema (membrana celular), um sarcoplasma (citoplasma), miofibrilas (actina e miosina), sarcossomas (mitocôndrias) e um retículo sarcoplasmático, que é semelhante ao retículo endoplasmático liso de outras células. Elas também contêm duas proteínas chamadas troponina e tropomiosina, que regulam a interação entre a actina e a miosina durante a contração. As unidades básicas das células musculares estriadas, compostas por proteínas contráteis (actina e miosina), são conhecidas como sarcômeros.

Células musculares cardíacas

As células musculares cardíacas também são chamadas de cardiomiócitos e constituem o tecido muscular mais importante de todo o corpo, o tecido muscular cardíaco. Individualmente, elas têm cerca de 0,02 mm de largura e 0,1 mm de comprimento, e estão ligadas entre si por meio de junções comunicantes. As células se contraem de maneira sincronizada, criando as contrações do coração. Esse fenômeno é coordenado por impulsos nervosos que despolarizam a membrana celular, espalhando-se de uma célula para outra com relativa rapidez, uma vez que as células são ancoradas de forma muito próxima por meio de discos intercalados. Os cardiomiócitos contêm muitos sarcossomas para fornecer energia suficiente para a contração.

Células musculares lisas

As células musculares lisas são responsáveis ​​por contrações involuntárias em alguns órgãos e vísceras ocas, como a bexiga e os pulmões, bem como nas paredes dos vasos sanguíneos. Elas são responsáveis ​​pelo peristaltismo, através do qual o alimento é impulsionado através do sistema digestivo por meio de contrações rítmicas em forma de onda.

As células musculares lisas são células fusiformes de 10 a 600 µm de comprimento e têm um núcleo central. Elas são organizadas em camadas, permitindo que se contraiam simultaneamente. Como são menores que os cardiomiócitos e miócitos esqueléticos, contêm menos organelas celulares e não contêm sarcômeros.

Condrócitos

As células cartilaginosas, também conhecidas como condrócitos, constituem a cartilagem, um tecido firme que é vital para a estrutura do corpo. A cartilagem é encontrada nas articulações entre os ossos, nas orelhas, no nariz, nas vias respiratórias, bem como em outros locais. Por exemplo, a cartilagem pode ser encontrada entre as vértebras da coluna vertebral.

Os condrócitos produzem e mantêm a matriz extracelular da cartilagem, composta por fibras de colágeno, proteoglicano e elastina. O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos, o que significa que ele é reparado mais lentamente do que outros tecidos, e os nutrientes precisam ser absorvidos por difusão do tecido ao redor da cartilagem, conhecido como pericôndrio. A cartilagem articular (cartilagem encontrada nas articulações sinoviais) difere das outras cartilagens, pois não contém pericôndrio.

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Celulas ósseas

Existem quatro tipos de células ósseas no corpo: osteoblastos, osteoclastos, osteócitos e células de revestimento.

Osteoclastos

Osteoclastos são grandes células multinucleadas que estão envolvidas na reabsorção óssea. É o local onde o osso é quebrado durante o processo de renovação óssea. Os osteoclastos quebram o osso formando compartimentos selados na sua superfície e liberando enzimas e ácidos. Depois de completarem o processo, eles morrem por apoptose (morte celular programada).

Osteoblastos

Os osteoblastos têm a função oposta: eles estão envolvidos na geração de um novo osso. Eles têm forma cúbica e um núcleo central, e atuam sintetizando proteínas que formam a matriz orgânica do osso. São acionados através de receptores de superfície por hormônios como a vitamina D e o estrogênio para criar um novo tecido ósseo.

Osteócitos

Osteócitos são células que se encontram dentro dos ossos. Possuem estruturas muito ramificadas, permitindo o contato célula a célula e o acesso à superfície do osso. Os osteócitos são sensíveis à tensão mecânica que é colocada sobre o osso, e em resposta secretam fatores de crescimento que ativam o crescimento ósseo.

Células de revestimento

O tipo final de células ósseas são células de revestimento. Se originam como osteoblastos antes de se tornarem estruturalmente planos. Como o nome sugere, eles revestem a superfície óssea e são responsáveis ​​pela liberação de cálcio do osso para a corrente sanguínea quando seus valores séricos estão baixos. As células de revestimento têm receptores hormonais em suas superfícies que indicam a necessidade de crescimento e remodelação óssea. Eles também atuam protegendo o osso de produtos químicos no sangue que podem danificar a estrutura óssea.

Utilize nossos recursos para solidificar seu conhecimento sobre o tecido ósseo:

Células da pele

Existem muitos tipos diferentes de células na epiderme (camada superior) da pele, que incluem:

  • Queratinócitos: essas células constituem 95% da epiderme e às vezes são conhecidas como células basais, pois se encontram na camada basal da epiderme. Os queratinócitos geram a proteína queratina, mas também são importantes na proteção do organismo, bloqueando toxinas e patógenos e evitando a perda de calor e umidade. Estimulam também a inflamação e secretam citocinas inibidoras. A camada mais externa da epiderme é formada por células epiteliais queratinizadas, responsáveis ​​pela formação da barreira protetora. Cabelo e unhas são exemplos de células epiteliais totalmente queratinizadas.
  • Melanócitos: O papel dos melanócitos na pele é produzir o pigmento melanina, que determina a coloração da pele.
  • Células de Langerhans: são células dendríticas envolvidas no processamento de antígenos quando a pele é infectada. Elas agem como células de processamento de antígenos e contêm grandes organelas conhecidas como grânulos de Birbeck, mas a função exata deles ainda é desconhecida.
  • Células de Merkel: atuam como células mecanossensoriais e estão envolvidas na recepção do toque (capacidade de sentir).
  • Outros tipos de células sensoriais estão presentes na pele, porém são encontradas nas camadas mais profundas e são conhecidas como receptores cutâneos.

O que você acha de avaliar seus conhecimentos sobre a pele com algumas questões do nosso teste?

Células endoteliais

As células endoteliais são as células que formam o revestimento dos vasos sanguíneos. Elas são estruturalmente planas e têm entre 1 e 2 µm de espessura. Têm um núcleo central e estão conectadas umas às outras por meio de junções intercelulares. As células endoteliais são altamente adaptáveis, sendo capazes de migrar e ajustar seus números e arranjos para acomodar as necessidades do organismo. Isso permite o crescimento e a reparação dos tecidos do corpo, pois podem formar-se facilmente novas redes de vasos sanguíneos.

Assim como os tecidos saudáveis ​​do corpo, as células cancerosas também dependem das células endoteliais e dos vasos sanguíneos para sobreviver. Como resultado, há muitas pesquisas em torno da prevenção da formação de vasos sanguíneos nos tecidos cancerosos. As células endoteliais expressam diferentes proteínas de superfície, dependendo se estão formando veias ou artérias.

Células epiteliais

As células epiteliais constituem o revestimento das cavidades do corpo, como os pulmões, o intestino delgado e o estômago. Elas são unidas umas às outras formando lâminas chamadas de epitélios, e são conectadas por junções de oclusão, junções aderentes, desmossomos e junções comunicantes. As junções de oclusão são exclusivas das células epiteliais e formam o tipo de junção mais próximo entre qualquer tipo de célula do corpo. São sustentadas por uma membrana basal conhecida como lâmina basal, que cobre um leito capilar. O núcleo de uma célula epitelial é encontrado próximo à lâmina basal, em direção à parte inferior da célula.

Epithelial cells are innervated with nerve endings, and can become sensory cells, detecting stimuli such as scent. Epithelial cells can also specialise to become secretory cells, that release mucous, hormones and enzymes into the body. These cells contain vesicles of hormones or enzymes ready to be released. Specialised secretory epithelial cells include goblet cells and paneth cells in the intestines, which secrete mucous and antibacterial proteins respectively.
As células epiteliais são inervadas por terminações nervosas e podem se tornar células sensoriais, detectando estímulos como odores. As células epiteliais também podem se especializar para se tornarem células secretoras, que liberam muco, hormônios e enzimas no corpo. Essas células contêm vesículas de hormônios ou enzimas prontas para serem liberadas. As células epiteliais secretoras especializadas incluem células caliciformes e células de Paneth nos intestinos, que secretam proteínas mucosas e antibacterianas, respectivamente.

Faça nosso teste para reforçar o que você aprendeu sobre as células epiteliais.

Adipócitos

As células de gordura, também chamadas de adipócitos ou lipócitos, são células do corpo especializadas em armazenar energia na forma de tecido adiposo ou gordura. Existem dois tipos de células de gordura, os adipócitos brancos e os adipócitos marrons. As células de gordura branca, ou células uniloculares, são células vacuolares que contêm uma gota de lipídio e citoplasma. Elas têm um núcleo que é achatado e localizado na borda da célula, ao invés do centro. Os adipócitos brancos variam em tamanho, mas em média têm cerca de 0,1 mm de diâmetro. A gordura dentro das células adiposas brancas é composta principalmente de triglicerídeos e éster de colesterol e é armazenada na forma semilíquida.

Os adipócitos marrons, ou células multiloculares, possuem vários vacúolos e têm a forma de polígonos. Eles contêm mais citoplasma do que os adipócitos brancos, e gotículas de gordura estão espalhadas por eles. O núcleo não é achatado, mas redondo, e é encontrado posicionado aleatoriamente em direção ao centro da célula. O papel principal da gordura marrom é gerar energia térmica e, portanto, as células contém muitas mitocôndrias, o que lhes dá sua coloração acastanhada.

Células sexuais

A reprodução sexual é o resultado da fusão de dois tipos diferentes de células sexuais chamadas gametas. As células sexuais masculinas são comumente conhecidas como espermatozoides, e os gametas femininos são conhecidos como óvulos. Quando eles se fundem, ocorre a fertilização e um zigoto é formado.

Espermatozoide

Os espermatozoides e os óvulos são estruturalmente muito diferentes uns dos outros. Os espermatozoides são menores, com cerca de 50 µm de comprimento, e possuem uma cabeça, uma região intermediária e uma cauda longa (flagelo) para propulsão e motilidade. A cabeça contém um acrossomo, que é um tipo de cobertura cheia de enzimas que permitem a penetração do óvulo feminino durante a fertilização. A cabeça da célula contém um núcleo densamente empacotado com DNA, com pouco citoplasma presente. A região intermediária da célula contém mitocôndrias que fornecem a energia necessária para a locomoção. O flagelo, como mencionado acima, é responsável pela propulsão e motilidade dessas células.

Óvulo

Os óvulos são muito grandes em comparação com outros corpos celulares, tendo até 0,2 mm de diâmetro. Eles têm formato redondo e são produzidos nos ovários durante o desenvolvimento embriológico. A célula propriamente dita compreende um núcleo, citoplasma, a zona pelúcida e a coroa radiata. A zona pelúcida é uma membrana que envolve a membrana celular, e a coroa radiata forma camadas protetoras que circundam a zona pelúcida. Durante o processo de fertilização, o espermatozoide se liga ao óvulo na zona pelúcida. Em seguida, pode ocorrer a penetração dos espermatozoides e a liberação de seu conteúdo para o óvulo (reação acrossômica).

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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