Videoaula: Articulações costovertebrais
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Costelas. Espera, não! Eu quis dizer estas costelas. E se eu te contar que estes ossos longos e leves podem ser considerados um dos grupos de ossos mais importantes de todo o corpo humano? Sim, todos ...
Leia maisCostelas. Espera, não! Eu quis dizer estas costelas. E se eu te contar que estes ossos longos e leves podem ser considerados um dos grupos de ossos mais importantes de todo o corpo humano? Sim, todos nós sabemos que estes ossos formam a caixa torácica, fornecendo proteção para nosso coração e para nossos pulmões. Mas você sabe que sem nossas costelas o nosso pulmão não seria capaz de de respirar nem uma única vez? Eu vou explicar o motivo disso em um outro dia, mas por agora, vamos só concordar que estes vinte e quatro osso achatados são alguns dos mais subestimados do esqueleto humano.
Apesar de sua forma curva e de sua habilidade de fletir fazerem com que cada costela seja bem resistente a fraturas, assim como todos os outros ossos, uma costela vai se quebrar se a pancada sofrida for forte o suficiente. Na verdade, a fratura desses ossos é comumente vista em incidentes traumáticos, como acidentes de moto, lesões relacionadas a esportes, lutas ou simplesmente quedas feias. Fato interessante é que, a despeito da fratura de costelas ser comum, uma coisa que não é vista com muita frequência é o deslocamento de uma costela. Sim, a despeito do que suas buscas na internet podem te mostrar, o deslocamento ou subluxação de uma costela é na verdade um evento extremamente raro, mesmo entre os tipos de incidentes citados anteriormente.
E o motivo disso? Qual tipo de articulação conecta as costelas ao resto do corpo e por que elas são tão robustas? Bem, nós vamos encontrar a resposta disso e muito mais agora mesmo, ao explorarmos as articulações costovertebrais.
Todos nós sabemos que a coluna vertebral é formada por uma série de ossos um tanto quanto irregulares, conhecidos como vértebras, cada uma das quais se articula ou forma ligações com seus ossos vizinhos de cima e de baixo, através de articulações intervertebrais. Um fato específico das vértebras torácicas e que os outros membros da coluna vertebral não possuem, é que elas apresentam superfícies articulares adicionais, que existem para se articular com as costelas. Essas articulações da vértebras torácicas com as costelas contribuem para a formação da caixa torácica.
Na nossa videoaula de hoje, vamos estudar sistematicamente a anatomia das articulações encontradas entre as vértebras torácicas e as costelas, primeiro olhando a estrutura óssea e em seguida os ligamentos de suporte. Nós vamos dar uma olhada nas articulações tanto em sua disposição típica como atípica, uma vez que existem algumas variações em diferentes níveis torácicos. E finalmente, vamos encerrar com algumas notas clínicas a respeito das articulações costovertebrais.
Antes de começarmos, vamos dar uma rápida olhada nesta ilustração para nos familiarizarmos com essas articulações. E cada uma dessas articulações é na verdade formada por duas articulações entre as costelas e as vértebras, que são, a articulação entre o corpo vertebral e a cabeça da costela e a articulação entre o tubérculo da costela e o processo transverso desta vértebra aqui. E não fique nervoso com toda essa terminologia. Vamos ver isso depois de novo, mas é importante notar que existem duas articulações separadas sobre as quais vamos falar. Então vamos começar com os elementos ósseos para dar uma estrutura.
Nós estabelecemos que existem dois ossos que participam da formação das articulações costovertebrais, que são as vértebras torácicas e, como mencionamos antes, as costelas. Vamos dar uma olhada nas vértebras primeiro.
Então, aqui estamos vendo uma vértebra torácica típica por uma vista superior e podemos ver alguns fatos característicos que contam pra gente que é um membro dessa série vertebral particular. Primeiramente, vamos focar na parte maior e mais anterior da vértebra, que é o corpo vertebral. Nesse exemplo em particular, podemos afirmar que essa é de fato uma vértebra torácica pela aparência semelhante a um coração do seu corpo vertebral e pelo seu tamanho moderado em relação ao restante do osso. Para comparação, vou te mostrar um exemplar de uma vértebra cervical e de uma lombar típicas, para que você veja a proporção.
Você vai perceber que a vértebra cervical tem um corpo relativamente menor, enquanto a vértebra lombar tem um corpo relativamente muito maior que o restante do osso. Entre cada corpo vertebral há um disco intervertebral, que age como um absorvedor de choques para a coluna vertebral como um todo e, imediatamente posterior ao corpo vertebral, existe um espaço ou canal conhecido como forame vertebral. Ele é um conduto para a medula espinhal e estruturas associadas e na região torácica, ele tende a ter um formato arredondado.
Em cada lado do forame estãos os pedículos e movendo um pouco mais posteriormente ou lateralmente, chegamos ao processo transverso. Podemos ver eles aqui na nossa vista lateral também. Eles se projetam posterolateralmente a partir do corpo vertebral. E só pra gente se orientar, esta é uma vista lateral da coluna vertebral e podemos ver uma variedade de estruturas. As costelas adjacentes às duas últimas vértebras estão in situ aqui. Posterior a cada processo transverso estão as lâminas de cada arco vertebral, que se encontram para formar o processo espinhoso na parte mais posterior do osso, que é a parte mais protuberante, palpável nas costas.
Então vamos voltar à vista superior para dar uma olhada em outras estruturas ósseas importantes das vértebras torácicas - os pontos articulares - conhecidos como facetas ou fóveas. Então vamos começar primeiro com a faceta articular superior, que é a protrusão do osso voltada superiormente, aqui destacada. Quando as costelas estão empilhadas uma em cima da outra, como elas estão quando vistas por uma vista posterior, a faceta articular superior de uma vértebra forma uma articulação plana sinovial, conhecida como zigoapofisária ou articulação facetária, com a faceta articular inferior da vértebra acima. E apesar delas não estarem diretamente relacionadas com as articulações costovertebrais, é importante lembrar que elas contribuem para o movimento do tórax também.
Os últimos pontos articulares que vamos ver estão relacionados com as articulações costovertebrais, então preste especial atenção no que vamos ver agora. Nossa primeira parada é esta estrutura que é chamada de fóvea costal ou faceta costal e a fóvea costal é formada por duas hemifacetas separadas - a fóvea costal superior, localizada na borda superolateral do corpo vertebral, e a fóvea costal inferior, localizada na borda inferolateral do corpo vertebral, imediatamente acima dele.
A palavra fóvea significa buraco ou depressão e essas superfícies têm um formato côncavo para se encaixarem bem com as cabeças das costelas e para permitir movimentos multiplanares, que veremos em breve. Se olharmos pela nossa vista lateral, podemos ver que a cabeça da costela se articula não com um, mas com dois corpos vertebrais, o que significa que existem três ossos envolvidos na maioria das articulações costovertebrais. E esses ossos, claro, são a costela e suas vértebras correspondentes. Por exemplo, se olharmos para a quarta costela poderemos ver como ela se articula com a quarta vértebra torácica, assim como articula com a vértebra acima, que é, claro T3.
A última superfície articular da maioria das vértebras torácicas sobre a qual precisamos conversar é esta aqui, a fóvea costal transversa, também conhecida como faceta costal transversa. Ela está localizada na superfície anterior da extremidade distal do processo transverso e nós vamos aprender mais sobre isso daqui a pouco. Por enquanto, vamos dar uma rápida olhada em alguns pontos de referência das costelas e ver como essas estruturas se encaixam juntas.
Para o propósito dessa videoaula, vamos olhar somente para esta parte da costela, a parte proximal ou posterior, mas se você estiver curioso, você pode aproveitar nosso site para aprender mais sobre a osteologia de toda a costela.
Então estamos olhando agora para a extremidade proximal da costela, que é formada por três estruturas distintas. Estas três estruturas são a cabeça, o colo e o tubérculo. Começando com a cabeça da costela, podemos ver que existem duas facetas articulares distintas separadas por uma crista. E estas duas facetas articulares vão se encaixar nas hemifacetas dos corpos vertebrais que vimos antes, para formar a primeira das nossas articulações costovertebrais. O colo da costela é o espaço entre a cabeça e o tubérculo e tem comprimento variável dependendo da costela, enquanto o tubérculo é essa protrusão ou eminência óssea localizada entre o colo e o corpo da costela. O tubérculo é dividido em duas partes distintas.
De maneira simples, a superfície articular é a superfície óssea que, de acordo com o seu nome, é a parte do tubérculo que se articula com o processo transverso da vértebra e a parte não articular tem uma função igualmente importante. Ela tem textura áspera e age como uma âncora para dar suporte aos ligamentos da articulação costotransversa, que vamos ver daqui a pouco.
OK, então isso é tudo sobre os ossos que estão envolvidos nas articulações costovertebrais. Vamos dar uma olhada em como eles se encaixam juntos e nos ligamentos que dão suporte a essas articulações.
Então, como eu disse anteriormente, existem duas articulações que formam a articulação costovertebral, a articulação costovertebral propriamente dita, localizada aqui entre o corpo vertebral e a cabeça da costela e a articulação costotransversa, que se localiza aqui entre o processo transverso da vértebra e o tubérculo da costela. E primeiro, vamos aprofundar um pouco nas especificidades da articulação costovertebral.
A primeira pergunta que eu consigo ouvir você fazer é costo - o quê? Eu sei que soa um pouco estranho, mas anatomia geralmente tem uma nomenclatura bem lógica, então vamos quebrar essa palavra para entender o seu sentido. Bem, costo- é um prefixo que ouvimos com frequência quando falamos sobre as costelas, as cartilagens costais e o espaço intercostal. Sua tradução do latim significa costa ou borda. A parte -vertebral deste termo se refere ao corpo da vértebra e “corpus” é a palavra latina para corpo. E entender os caminhos de termos complicados como esse às vezes nos ajuda a lembrar esses nomes.
OK, aula de terminologia dada, vamos voltar à anatomia. Aqui nós temos nossa articulação costovertebral e ela é composta de três superfícies articulares, todas as quais já identificamos. Bem, uma delas, a fóvea costal inferior, como dissemos, está localizada na margem inferolateral do corpo vertebral, imediatamente acima da costela em questão. A segunda é a fóvea costal superior, localizada na margem superolateral do corpo vertebral, adjacente à costela. E a terceira, claro, é a cabeça da costela em questão.
Então, por exemplo, a terceira costela se articula com a fóvea costal superior de T3 e, acima, com a fóvea costal inferior de T2. E existem duas exceções a esta organização, mas nós vamos voltar a elas depois de fixarmos as articulações típicas.
Bem, o aspecto superior e inferior da cabeça da costela têm cada um sua própria superfície articular, que se encaixa bem atrás dos corpos vertebrais e apesar de haverem duas partes muito diferentes nessa articulação, toda ela está contida em uma única cápsula articular e possui um ligamento de suporte e, por isso, é considerada uma única articulação. Dentro da articulação, podemos ver que existem duas cavidades sinoviais distintas, separadas aqui pelo ligamento intra-articular, que está ligado à crista da cabeça da costela e ao disco intervertebral. Então esta é a primeira das nossas articulações costovertebrais. Resumindo, a articulação costovertebral propriamente dita é a primeira das nossas articulações costovertebrais e ela também pode ser chamada de articulação da cabeça da costela.
Existe uma segunda articulação entre a costela e a vértebra e você deve ter imaginado pela ilustração, que ela envolve o processo transverso e é chamada de articulação costotransversa. Trata-se de uma articulação entre a proeminência da borda posterior da costela - o tubérculo - e a faceta costal transversa, que vimos antes, por isso, costotransversa.
Antes de seguirmos para os ligamentos, vamos dar uma olhada nos locais onde existem algumas articulações atípicas. OK, vamos destacar os corpos vertebrais de T1 até T12 para nos lembrarmos onde as costelas devem estar. Bem, então se olharmos de perto para a primeira vértebra torácica - ou T1 - aqui, podemos ver que não existe faceta costal inferior na vértebra C7. E isso quer dizer que a primeira costela só vai se articular com seu corpo vertebral correspondente. E essa é, claro, nossa primeira articulação atípica. A primeira costela se articula apenas com seu corpo vertebral correspondente.
Se seguirmos mais para baixo na coluna torácica, até T11 e T12, vamos notar duas diferenças aqui. Bem, similar a T1, as costelas onze e doze se articulam exclusivamente com seus corpos vertebrais correspondentes, uma vez que não há faceta articular inferior na vértebra acima contribuindo para essas articulações. Também podemos ver que não há fóvea costal no processo transverso de T11 e T12, o que significa que não há articulações costotransversas nesses níveis. Em vez disso, as costelas passam anterior aos processos transversos e independentes dele.
OK, então isso é tudo sobre os ossos das articulações costovertebrais.
Vamos dar uma olhada nos ligamentos que mantêm essas articulações juntas. Então vamos começar com alguns ligamentos que dão suporte às vértebras torácicas para dar apoio à caixa torácica como um todo. Bem, nessa vista lateral, podemos ver um ligamento que está conectado à face anterior dos corpos vertebrais. Este é o ligamento longitudinal anterior. Ele recobre a superfície anterior dos corpos vertebrais e dos discos intervertebrais, desde a base do crânio até o sacro, fornecendo suporte e reforçando as articulações intervertebrais.
Os ligamentos intertransversários também dão suporte à coluna espinhal e eles vão da superfície inferior de um processo transverso até a superfície superior do processo transverso imediatamente abaixo. Eles dão suporte à coluna espinhal durante a flexão lateral. Eles são grossos e resistentes na região torácica e seguem perpendicularmente aos processos transversos, o que vai nos ajudar a distingui-los de alguns outros ligamentos aqui perto.
OK, então vamos seguir para os ligamentos que dão suporte à articulação da cabeça da costela. E aqui temos dois ligamentos, um dos quais nós já vimos. Então esse aqui, o ligamento intra-articular, mantém a costela próxima ao corpo vertebral e vai da crista da cabeça da costela até o disco intervertebral.
O segundo ligamento que dá suporte a essa articulação está localizado fora da cápsula articular e é chamado de ligamento radiado. Ele cobre a superfície anterior da cabeça da costela e forma um suporte firme para ambos os corpos vertebrais, contribuindo para a articulação.
Esses dois ligamentos contribuem muito para a força da articulação costovertebral e garantem que a costela permaneça firmemente ligada aos corpos vertebrais, prevenindo seu deslocamento. Tendo dito isso, ele também permite que a cabeça da costela rode um certo grau dentro da articulação e é esse movimento rotacional que nos permite elevar e expandir nossa caixa torácica na inspiração.
Existem outros três ligamentos que dão suporte à articulação costotransversa, chamados de ligamentos costrotransversários e, estranhamente, eles são o ligamento costotransversário superior, ligamento costotransversário lateral e um outro comummente conhecido como ligamento costotransversário. E por ser mais simples, vamos começar pelo ligamento lateral.
Bem, o ligamento lateral cobre a articulação costotransversa e se estende lateralmente até a ponta do processo transverso. Na costela, ele está ligado à superfície áspera não articular do tubérculo sobre a qual nós falamos antes. O principal movimento desta articulação é o deslizamento em direção superior e inferior, que acontece quando a cabeça da costela roda na articulação costovertebral. E este ligamento protege a articulação costotransversa e previne um movimento excessivo.
Em seguida, podemos ver outro ligamento medial ao que acabamos de ver, que está localizado em uma região conhecida como forame costovertebral, que é um espaço entre o colo da costela e o processo transverso da vértebra adjacente, indo da articulação costovertebral até as articulações costotransversas.
Faria muito sentido se esse ligamento fosse chamado de ligamento costotransversário medial, mas esse não é o nome dele. Ele é mais frequentemente referido como ligamento costotransversário. Entretanto, alguns livros texto se referem a ele como ligamento costotransversário inferior. Ele mantém posição da costela ao lado do processo transverso ao criar uma conexão ligamentar entre a superfície posterior do colo da costela e a superfície anterior do processo transverso da vértebra adjacente. E este ligamento previne uma rotação exagerada e o deslocamento anterior da costela.
E o último ligamento que nos interessa hoje é o ligamento costotransversário superior, que podemos ver parcialmente nesta ilustração. Ele está ligado à borda superior do colo da costela e se estende dali até a borda inferior do processo transverso da vértebra imediatamente acima. Este é o único ligamento costotransversário que se estende ao longo de dois níveis vertebrais - os outros dois conectam a costela à vértebra do mesmo nível.
E isso é tudo o que vamos ver sobre os ligamentos das articulações costovertebrais. Espero que agora você tenha uma boa noção de porque as articulações costovertebrais são tão robustas e fortes. Bem, vamos resumir rapidamente tudo sobre a anatomia costovertebral, para lembrarmos o que aprendemos hoje, mas antes, vamos dar uma olhada em uma condição clínica que afeta essas articulações.
Eu mencionei brevemente os movimentos das articulações costovertebrais - a rotação na cabeça da costela e o deslizamento da articulação costovertebral - que são movimentos essenciais para permitir a expansão e a elevação da caixa torácica durante a respiração.
Espondilite anquilosante é uma condição autoimune crônica que afeta as articulações costovertebrais e frequentemente outras articulações do corpo também. A inflamação das articulações costovertebrais leva a dor e a rigidez, frequentemente se apresentando com dor lombar difusa. A progressão da doença leva à redução na mobilidade das costas e à expansão forçada dos pulmões. E o que acontece com a progressão da doença é a degradação e a fusão das articulações costovertebrais, que nós discutimos, e das articulações intervertebrais, entre os corpos vertebrais.
O prognóstico depende da severidade da doença, entretanto, existem várias estratégias de tratamento que podem ser optadas na prática clínica. Para todos os que sofrem dessa condição, medicações como anti-inflamatórios não esteroidais, comummente conhecidos como AINEs, são utilizados para reduzir a inflamação, a dor e a rigidez. Outras medicações incluem o bloqueador do TNF ou fator bloqueador de necrose tumoral ou inibidor da interleucina-17, ambos possuindo um importante papel no processo inflamatório do corpo. Isso pode ajudar a prevenir ou a adiar a progressão da doença. E a fisioterapia também é um tratamento importante que ajuda no alívio da dor, além de aumentar a força e a flexibilidade das articulações. E finalmente, em casos severos, os médicos podem recomendar cirurgia para aqueles com dor severa e grande dano articular.
OK, isso é tudo sobre as articulações costovertebrais. Vamos rapidamente revisar o que falamos.
Bem, começamos com a osteologia dos corpos vertebrais, olhando para os corpos vertebrais, os processos transverso e espinhoso, o pedículo e o forame vertebral no meio. Também vimos a superfície articular da vértebra torácica, as facetas articulares superior e inferior, formando as articulações intervertebrais, as fóveas costais superior e inferior, localizadas no corpo da vértebra e a fóvea costal transversa, vista aqui no processo transverso.
Também vimos a morfologia da porção proximal ou posterior da costela e mostramos o colo, o tubérculo - com suas partes articular e não articular - e a cabeça, que tem uma superfície superior e inferior e uma crista no meio. Depois vimos que as articulações são formadas pela articulação desses dois ossos. A articulação costovertebral, também conhecida como articulação da cabeça da costela, que na maioria dos casos envolve três ossos separados - a costela, seu corpo vertebral correspondente e o corpo vertebral acima. A cabeça da costela forma uma articulação com duas cápsulas articulares separadas.
A borda inferior da cabeça da costela divide uma bolsa sinovial com a fóvea articular superior do mesmo corpo vertebral e a borda superior da cabeça da costela divide uma bolsa sinovial com a fóvea articular inferior do corpo vertebral acima.
Essa articulação tem dois ligamentos de suporte - o ligamento intra-articular, entre a crista da cabeça da costela e o disco intervertebral e o ligamento radiado, que encapsula toda a articulação. Nós vimos que a articulação costotransversa é formada pelo processo transverso da vértebra e pela borda posterior da costela e ele é apoiado por três ligamentos - o ligamento costotransversário lateral, o ligamento costotransversário superior e o ligamento costotransversário.
OK, então isso é tudo o que você precisa saber sobre as articulações costovertebrais. Não se esqueça de checar as imagens relacionadas no nosso atlas e nossos testes para solidificar e testar o seu conhecimento. Obrigado por assistir essa videoaula e bom estudo!