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Vascularização e inervação do pâncreas

Artérias que vascularizam o pâncreas, o duodeno e o baço.

O pâncreas é um órgão acessório do trato gastrointestinal, e também faz parte do sistema endócrino. Está localizado no retroperitônio, em posição transversal na região epigástrica do abdome, posterior ao estômago.

O pâncreas tem duas funções importantes: atua como uma glândula exócrina, produzindo e liberando enzimas que atuam na digestão; e como uma glândula endócrina, produzindo hormônios que ajudam a controlar os níveis sanguíneos de glicose.

Fatos importantes sobre o pâncreas
Partes do pâncreas Cauda, corpo, colo e cabeça
Histologia Pâncreas exócrino: células acinares e células ductais
Pâncreas endócrino: Ilhotas de Langerhans
Vascularização Arterial: artéria esplênica e outras (artéria gastroduodenal, a artéria mesentérica superior e as artérias pancreaticoduodenais superior e inferior)
Venosa: veia eplênica, veia porta, veia mesentérica superior
Drenagem linfática Linfonodos pancreaticoesplênicos -> gânglios celíacos -> cisterna do quilo
Inervação Nervo vago (NC X), nervos torácicos esplâncnicos e plexos mesentérico superior e celíaco

Nesse artigo vamos descrever a histologia do pâncreas, assim como explicar sobre o seu suprimento sanguíneo e sua inervação. 

Conteúdo
  1. Anatomia
  2. Histologia
  3. Suprimento arterial
  4. Drenagem venosa
  5. Drenagem linfática
  6. Inervação
  7. Resumo
  8. Referências
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Anatomia

O pâncreas é um órgão abdominal único, possuindo tanto funções endócrinas quanto exócrinas. Ele está situado posteriormente ao estômago e é mantido em posição pelo assoalho da bolsa omental. É uma massa tecidual retroperitoneal, exceto por sua cauda, que está em contato com a região direita do baço.

Macroscopicamente, ele é dividido didaticamente em quatro partes principais, da linha média até o lado esquerdo do corpo, incluindo:

  • cabeça
  • colo
  • corpo
  • cauda, nessa ordem

A cabeça é parcialmente envolvida pela curvatura da parte proximal do duodeno, que possui a forma da letra “C”. Ela é estabilizada pelo processo uncinado pancreático, já que está localizado entre o duodeno e os vasos mesentéricos superiores, que se encontram levemente anteriores ao seu tecido. O colo é limitado posteriormente pelos vasos mesentéricos superiores, uma vez que o pâncreas inclina-se anteriormente em direção à sua cauda e está situado logo inferior ao piloro. O corpo do pâncreas aponta cranialmente e se estende ao longo da flexura duodenojejunal, bem como pela região superior do rim esquerdo. Finalmente, a cauda do pâncreas forma seu ápice no hilo esplênico, no interior do ligamento esplenorrenal.

Histologia

Histologicamente o pâncreas contém muitas diferentes células que são responsáveis pelas múltiplas funções metabólicas que o órgão possui. O mecanismo digestivo é essencial para a quebra e absorção de nutrientes adquiridos da ingestão dos alimentos, e sem ele a manutenção da saúde se tornaria quase impossível.

O pâncreas exócrino é constituído de células acinares e ductais. As células acinares secretam várias substâncias que processam proteínas, carboidratos e gorduras. As células ductais pancreáticas secretam um íon de bicarbonato em um fluido que auxilia na neutralização do quimo ácido que é despejado do estômago no duodeno.

O pâncreas endócrino é constituído das ilhotas de Langerhans, que secretam vários hormônios como insulina, glucagon e somatostatina. A secreção pancreática é controlada pelo nervo vago (NC X) e pelos hormônios secretina e colecistoquinina.

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Suprimento arterial

O principal suprimento vascular do pâncreas é dado pela artéria esplênica e seus ramos subsequentes, que emergem do tronco celíaco da aorta, ao nível da décima segunda vértebra torácica. Ele ainda recebe sangue da artéria mesentérica superior, da artéria gastroduodenal e também das artérias pancreaticoduodenais superior e inferior.

Artéria esplênica - vista anterior (verde)

Drenagem venosa

A drenagem venosa do pâncreas ocorre principalmente para a veia esplênica, que se funde com a veia mesentérica superior e entra no fígado como veia porta. Alguns ramos entretanto se comunicam diretamente com a veia mesentérica superior e portanto ocorre uma alça de drenagem venosa utilizando ambos os conjuntos de plexos venosos.

Veia esplênica - vista anterior (verde)

Drenagem linfática

A drenagem linfática do pâncreas permite que o fluido linfático que ele produz corra nas pequenas redes que se encontram sobre os vasos sanguíneos da região e sejam coletados nos linfonodos pancreaticoesplênicos, que se encontram ao longo da artéria esplênica. Estes drenam para o plexo linfático celíaco e dali direta ou indiretamente (através do ducto torácico) para a cisterna do quilo

Inervação

O suprimento nervoso do pâncreas é constituído de três diferentes feixes nervosos, incluindo o nervo vago (NC X), os nervos esplâncnicos torácicos e fibras dos plexos mesentérico superior e celíaco.

Nervo vago - vista lateral esquerda (verde)

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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