Conexão perdida. Por favor atualize a página.
Conectado
Contato Como estudar Entrar Cadastrar
Pronto para aprender?
Selecione a sua ferramenta de estudo favorita

Linfonodos (gânglios linfáticos)

Visão geral da anatomia e função dos linfonodos.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos, são órgãos linfoides secundários amplamente distribuídos por todo o corpo, geralmente encontrados próximos aos vasos linfáticos. Essas estruturas são compostas por tecido linfático, e estão próximas a regiões de potencial contato com microrganismos (como por exemplo, as cavidades oral e nasal). Um adulto jovem tem cerca de 450 linfonodos por todo o corpo. A maioria deles está nas regiões abdominal e pélvica, seguidas do tórax e da cabeça e pescoço.

Informações importantes sobre os linfonodos
Estrutura Hilo: passagem da artéria, veia e vasos linfáticos
Cápsula:
tecido conjuntivo denso que reveste o linfonodo
Córtex:
nódulos linfoides (coleções de linfócitos)
Folículo primário:
linfócitos B não ativados
Folículo secundário:
proliferação de linfócitos B (centro germinativo - zona escura, zona clara e zona do manto)
Paracórtex:
linfócitos T CD4 e CD8, migração de células dendríticas
Medula:

Cordões medulares (células plasmáticas, pequenos linfócitos e macrófagos)
Seios medulares (drenagem da linfa para vaso linfático)
Principais linfonodos regionais Cervicais: superficiais (pré-auriculares, mastóideos e occipitais) e profundos
Axilares:
apicais, centrais, posteriores (escapulares), anteriores (peitorais) e laterais
Supratroclear:
superficial à fáscia profunda do braço e medial à veia basílica
Mediastinais:
hilo dos pulmões (hilares), justaesofágicos, traqueobrônquicos superiores e inferiores
Abdominais:
para-aórticos, mesentéricos, ilíacos comuns, ilíacos externos, ilíacos internos, retais superiores e médios
Inguinais:
superficiais (inferiores, superolaterais, superomediais), profundos
Vias linfáticas Vasos linfáticos e capilares linfáticos
Relações clínicas Linfadenopatia, linfedema, linfonodo sentinela

Neste artigo trazemos uma breve introdução ao sistema imunológico humano, e discutimos a anatomia e histologia dos linfonodos, suas localizações e sua relevância clínica.

Conteúdo
  1. Anatomia macroscópica
  2. HIstologia
    1. Córtex
    2. Paracórtex
    3. Medula
  3. Vascularização
  4. Vasos linfáticos
  5. Notas clínicas
    1. Linfonodomegalia e linfadenopatia
    2. Linfedema
    3. Diagnóstico de câncer
  6. Referências
+ Mostrar tudo

Anatomia macroscópica

Os linfonodos são estruturas em forma de grãos de feijão com cerca de 0,1 a 2,5 cm de comprimento. Eles são envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, e possuem uma concavidade em uma das superfícies, conhecida como hilo linfonodal. O hilo é o ponto de entrada de artérias (que levam linfócitos e nutrientes ao linfonodo) e saída de veias e vasos linfáticos eferentes. A linfa entra no linfonodo através de vasos linfáticos aferentes, localizados na periferia da sua cápsula. Ela é então processada no interior do linfonodo e levada de volta à circulação venosa através dos vasos linfáticos eferentes.

Os linfonodos estão amplamente distribuídos pelo corpo humano, formando grupamentos em regiões estratégicas, próximas a potenciais pontos de entrada de patógenos ou às principais confluências vasculares. Os principais grupos de linfonodos são os cervicais, axilares, mediastinais (hilares, justaesofágicos e traqueobrônquicos), supratroclear, abdominais (para-aórticos, mesentéricos, ilíacos e retais) e inguinais.

HIstologia

Um corte horizontal através do linfonodo revela que a cápsula de tecido conjuntivo denso (composta de elastina, colágeno e fibroblastos) projeta trabéculas para seu interior, dando ao linfonodo uma aparência lobulada. Além disso, existe uma camada de tecido adiposo pericapsular que circunda a cápsula de tecido conjuntivo. Esta camada contém arteríolas e vênulas que irrigam o linfonodo. O linfonodo é dividido em córtex (porção externa) e medula (porção interna). A coloração histológica com hematoxilina e eosina (HE) revela um córtex mais escuro que a medula, devido ao seu maior conteúdo celular. O córtex contém nódulos linfoides, que são coleções esféricas e não encapsuladas de linfócitos. Abaixo da cápsula fibrosa encontra-se o seio subcapsular, que recebe ductos linfáticos aferentes que depositam linfa nesta estrutura. O seio subcapsular se comunica com os seios corticais, que seguem paralelos às trabéculas da cápsula linfonodal. Estes, por sua vez, transportam linfa para o seio medular.

Córtex

No interior do córtex linfonodal há regiões com agregados de linfócitos (principalmente células B e algumas células T de suporte) e células dendríticas foliculares especializadas, formando os folículos ou nódulos linfoides. Estes podem ser classificados como primários ou secundários, dependendo da população celular. Os folículos linfoides primários contêm linfócitos pequenos e inativos, enquanto os folículos linfoides secundários contêm uma área de coloração mais clara de proliferação ativa de linfócitos, conhecida como centro germinativo. O centro germinativo suporta a maturação por afinidade das células B. É subdividido em zona escura, zona clara e zona do manto. As células B da zona escura são conhecidas como centroblastos. Elas se replicam rapidamente, resultando na hipermutação de suas moléculas de anticorpos. Os centroblastos migram para a zona clara, onde são chamados de centrócitos. Aqui, eles competem pela ligação com os antígenos não processados ​​apresentados na superfície das células dendríticas foliculares. Os centrócitos que se ligam com sucesso às células dendríticas foliculares sobrevivem, enquanto os outros sofrem degeneração e morte. Células pequenas e quiescentes são marginalizadas perifericamente devido à rápida proliferação das células centrais. Essas células formam a zona do manto do centro germinativo.

Paracórtex

O paracórtex é uma camada encontrada profundamente à camada cortical e superficial à medula. Esta região contém principalmente células T dos subtipos CD4 e CD8. Linhagens de células dendríticas em migração (como células de Langerhans) encontradas nesta área apresentam antígeno processado para as células T.

Medula

Os linfócitos da medula são menos organizados e formam cordões medulares irregulares. Os cordões contém também células plasmáticas, pequenos linfócitos e macrófagos. Os seios medulares drenam a linfa proveniente dos seios corticais para o vaso linfático eferente, no hilo linfonodal.

Avalie seus conhecimentos sobre a histologia do linfonodo com o teste abaixo:

Vascularização

O hilo dos linfonodos é o principal ponto de entrada das artérias e de saída das veias. Ao entrarem no hilo, as artérias emitem ramos retos que passam pela medula. Elas formam então feixes de arteríolas e capilares anastomóticos ​​no córtex, que retornam a vênulas e veias com distribuição análoga. Na zona paracortical, há um grande número de veias pós-capilares que atuam como um ponto por onde os linfócitos transportados pelo sangue deixam os vasos sanguíneos e entram nos linfonodos.

Vasos linfáticos

A vasculatura linfática é composta por capilares linfáticos e vasos linfáticos. Estas estruturas são canais valvares responsáveis ​​por levar a linfa da circulação até os linfonodos, e dos linfonodos de volta à circulação sistêmica. As válvulas dos vasos linfáticos garantem que a linfa flua de maneira unidirecional: dos vasos linfáticos aferentes para os vasos linfáticos eferentes. Os vasos linfáticos possuem paredes muito finas, e suas válvulas podem ser identificadas histologicamente quando o vaso é cortado ao longo de seu eixo longitudinal. Ao contrário das artérias e veias, que estão abertas em ambas as extremidades, os vasos linfáticos começam como canais com fundo cego (fechados em uma extremidade) no interstício dos órgãos. Suas finas paredes endoteliais permitem o movimento passivo do excesso de líquido intersticial para o lúmen dos vasos, que posteriormente retorna à circulação venosa.

Linfonodos (gânglios linfáticos) - quer aprender mais sobre isso?

As nossas videoaulas divertidas, testes interativos, artigos em detalhe e atlas de alta qualidade estão disponíveis para melhorar rapidamente os seus resultados.

Com quais você prefere aprender?

“Eu diria honestamente que o Kenhub diminuiu o meu tempo de estudo para metade.” – Leia mais.

Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
© Exceto expresso o contrário, todo o conteúdo, incluindo ilustrações, são propriedade exclusiva da Kenhub GmbH, e são protegidas por leis alemãs e internacionais de direitos autorais. Todos os direitos reservados.

Cadastre-se agora e obtenha sua cópia do guia definitivo de estudos de anatomia!