Videoaula: Regiões das costas e das nádegas
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Se lhe dissessem que um paciente está com dor nas costas, você pensaria que ele está sentindo dor em qual região? Aqui, aqui ou aqui? É difícil saber, não é? Todas essas áreas fazem parte das costas. ...
Leia maisSe lhe dissessem que um paciente está com dor nas costas, você pensaria que ele está sentindo dor em qual região? Aqui, aqui ou aqui? É difícil saber, não é? Todas essas áreas fazem parte das costas. Os médicos usam regiões com nomes específicos para identificar lesões ou patologias nas estruturas subjacentes, para tomar suas descrições e fazer com a comunicação com outros colegas seja mais precisa e clara. Hoje vamos falar sobre as regiões das costas e das nádegas. Então, vamos começar?
Vamos começar nosso tutorial com as regiões das costas, de superior para inferior, e em seguida iremos para as regiões das nádegas. Primeira parada, as regiões das costas.
Uma região fácil de identificar é a região vertebral, área que vemos destacada em verde. Ela é chamada assim por estar sobreposta à coluna vertebral. Especificamente, esta região corresponde às regiões subjacentes da coluna vertebral torácica e lombar. Note que há apenas uma região vertebral, bem na linha média das costas.
Outra região que leva o nome do osso subjacente é a região escapular e, como você deve ter adivinhado, essa região recobre a escápula. Temos uma região escapular direita e outra esquerda, onde podemos encontrar alguns músculos do manguito rotador e outras estruturas relacionadas à escápula.
Entre cada região escapular e a região vertebral encontramos as regiões interescapulares, e profundamente a elas encontramos os músculos romboides maiores e menores entre as escápulas e a coluna vertebral.
Temos ainda a região supraescapular, também nomeada em função da sua relação com a escápula, que agora podemos ver destacada em verde e superior e medial à região escapular. Medialmente à região supraescapular encotramos a região vertebral, e profundamente à região supraescapular temos parte do músculo mais superficial do dorso, o trapézio.
A próxima área sobre a qual vamos falar é tecnicamente uma região do ombro, mas vamos mencioná-la brevemente, pois podemos vê-la a partir desta perspectiva. A região de que estou falando é a região deltoidea. Esta região é demarcada pelo contorno do músculo deltoide, que é o músculo que forma a parte volumosa arredondada do ombro. Assim como o músculo, a região deltoidea se estende ao redor do ombro anteriormente e seu aspecto posterior pode ser observado nas costas.
Um pouco mais abaixo vemos duas áreas destacadas em verde, que são as regiões peitorais laterais. Essas regiões também tem uma face anterior, que é abordada em nosso tutorial das regiões do tórax e do abdome. Então, por enquanto, vamos nos concentrar na parte posterior.
A face posterior da região peitoral lateral possui dois limites mediais, o primeiro dos quais é formado pela região escapular e o segundo que é formado pela região infraescapular. A região peitoral lateral também possui um limite superolateral, que é formado pela região axilar do membro superior. Então, vamos dar uma olhada mais de perto no limite medial da parte posterior da região peitoral lateral.
O que podemos ver em destaque agora é a região infraescapular que, mais uma vez, tem esse nome devido a sua relação com a escápula, já que fica inferior a ela. Sua borda superior encontra a região interescapular, e entre as duas regiões infraescapulares temos a região vertebral. Profundamente a essa região encontramos parte do músculo latíssimo do dorso, ou grande dorsal, que faz parte de muitas regiões da parte inferior das costas.
As próximas duas estruturas que veremos são triângulos ou trígonos. Portanto, o trígono lombar superior, também conhecido como trígono de Grynfeltt-Lesshaft, é delimitado por três estruturas. Sua borda superior é formada pela décima segunda costela, sua borda lateral é formada pelo oblíquo interno e sua borda medial é formada pelo músculo quadrado lombar. E o trígono lombar superior é um espaço anatômico por onde podem ocorrer hérnias lombares.
Agora estamos olhando para o trígono lombar inferior, que também é conhecido como trígono de Petit. E, novamente, esta região tem três limites que são formados por três estruturas diferentes. Seu limite medial é formado pelo grande dorsal, seu limite inferior pela crista ilíaca e, por último, seu limite lateral é formado pelo oblíquo externo. Assim como o trígono lombar superior, o trígono lombar inferior é um espaço por onde podem ocorrer hérnias lombares.
A última região das costas que vamos ver hoje é a região sacral, e podemos vê-la agora destacada em verde. Ela está situada logo acima das nádegas e na base da coluna vertebral, abaixo da região paravertebral. E essa região consiste essencialmente na área que recobre o sacro.
Tudo bem, então essas são todas as regiões das costas. Vamos agora passar para as regiões das nádegas, começando com a região glútea.
A região glútea abrange as áreas mais comumente chamadas de nádegas. A região glútea se estende da crista ilíaca até a prega glútea, e é considerada uma região de transição entre o tronco e os membros inferiores. Superiormente na linha média, a região glútea está próxima à região sacral. Contém três músculos glúteos, o maior dos quais, o glúteo máximo, podemos ver em destaque nesta imagem, e também contém alguns rotadores laterais do quadril.
Na nossa próxima imagem podemos ver a fenda interglútea destacada em verde. Essa fenda é o sulco entre as nádegas e vai da borda inferior do sacro até o períneo. Situado profundamente na fenda interglútea, encontramos a última região das nádegas que veremos hoje, a região anal, que compreende o ânus e a pele ao seu redor.
Ok, isso nos trás ao final do nosso tutorial de hoje. Antes de terminarmos, vamos fazer uma revisão rápida do que vimos.
Primeiro, focamos nas regiões das costas, que incluem a região vertebral, na linha média, sobreposta à coluna vertebral, e a região escapular, sobre cada escápula. Entre a região escapular e a região vertebral encontramos a região interescapular. Superiormente a cada escápula e região interescapular temos a região supraescapular e, movendo-se lateralmente, encontramos a região deltoidea, sobreposta ao músculo deltóide.
Inferiormente, vimos a parte posterior da região peitoral lateral, e mais medialmente encontramos a região infraescapular, que se localiza inferiormente à escápula. Depois vimos os trígonos lombares superior e inferior, que são vulneráveis à herniação e, por fim, observamos a última região das costas - a região sacral - que recobre o sacro.
Em seguida, passamos para as regiões das nádegas, onde observamos a região glútea e os músculos glúteos, além da fenda interglútea, que vai da borda inferior do sacro ao períneo. Profundamente na fenda interglútea encontramos a região anal, que compreende o ânus e a pele ao seu redor.
Isso nos trás ao final do nosso tutorial sobre as regiões das costas e das nádegas. Espero que você tenha gostado. Obrigado por assistir e bons estudos!