ArtigosAnatomiaMembros inferioresVasos e nervosVeia safena parva

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Veia safena parva

Autor: Dr. Byanca Ramos de Oliveira Correia • Revisor: Dr. Rafael Lourenço do Carmo
Última revisão: 25 de Julho de 2024
Tempo de leitura: 4 minutos

A veia safena parva (ou safena menor) é uma veia superficial da perna. Ela drena a superfície lateral da perna e ascende pela superfície posterior da perna, terminando na veia poplítea. Neste artigo vamos abordar a anatomia e a relevância clínica da veia safena parva.

Conteúdo

Anatomia
1. Drenagem
2. Trajeto
Notas clínicas
Referências

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Anatomia

Drenagem

O arco venoso dorsal do pé conecta a veia safena magna, que drena o sangue da superfície medial da perna e da coxa para a veia femoral, à veia safena parva, que é uma veia superficial que drena a superfície lateral da perna.

Trajeto

A veia safena parva se origina na margem lateral do pé, posteriormente ao maléolo lateral. Em seguida, ascende ao longo da superfície posterior da perna e passa entre as duas cabeças do músculo gastrocnêmio. Em muitos indivíduos, a veia safena parva drena para a veia poplítea na junção safeno-poplítea, cuja localização é variável, mas normalmente encontra-se próxima ao platô tibial. A veia safena parva geralmente emite um ramo, a veia de Giacomini, que se estende até a coxa e cursa entre os músculos bíceps femoral e semimembranáceo.

A veia safena parva é acompanhada pelo nervo sural ao longo do seu trajeto na face posterior da perna. O nervo sural é um nervo cutâneo sensitivo formado por ramos fibular comum (ramos anteriores dos nervos espinais L4-S2) e tibial (ramos anteriores dos nervos espinais L4-S3) do nervo ciático.

Notas clínicas

A veia safena parva é uma veia superficial, e estas são separadas das veias profundas (veias tibial profunda, tibial anterior, fibular, poplítea e femoral) por uma série de válvulas. Estas válvulas garantem que o sangue flua do sistema superficial para o profundo, ou seja, evitam o refluxo sanguíneo. A incompetência dessas válvulas resulta em veias varicosas (varizes), que são veias tortuosas e ingurgitadas. As varizes podem estar associadas a sinais clínicos como: sensibilidade ao toque, dor (se crônica), alteração na coloração na porção distal da perna e alteração do formato da perna, que torna-se semelhante a uma garrafa de champagne invertida.

Remoção de varizes: se a presença das varizes estiver causando problemas, pode-se realizar a ablação térmica endovenosa das veias. Este procedimento às vezes está associado a complicações devido à proximidade de estruturas adjacentes, como o nervo sural. As possíveis indicações incluem dor, úlceras venosas, mudanças na pele e motivos estéticos.

Referências

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Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver

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