Videoaulas
Testes
Ambos
Tendão de Aquiles
/images/vimeo_thumbnails/456969834/BIlpLog5nwcE91kQww6dQ_overlay.jpg)
:watermark(/images/watermark_only_413.png,0,0,0):watermark(/images/logo_url_sm.png,-10,-10,0):format(jpeg)/images/anatomy_term/calcaneal-tendon-4/wHelvsJlXed1WwCZI1ZYQ_Achilles_tendon.png "Tendão calcâneo (Tendo calcaneus); Imagem: Liene Znotina"){kind=logo}
O tendão de Aquiles, também conhecido como tendão calcâneo, é o tendão mais forte e mais espesso do sistema músculo-esquelético humano. É o tendão comum dos dois músculos constituintes do tríceps sural, os músculos gastrocnêmio e sóleo, fixando-os à superfície posterior do osso calcâneo. O tendão calcâneo tem algumas funções importantes, permitindo que os músculos superficiais posteriores da perna flexionem o pé e estabilizem a articulação do tornozelo durante o ciclo da marcha.
Há uma história engraçada sobre como o tendão calcâneo recebeu o nome de tendão de Aquiles. A história está relacionada ao herói da mitologia grega, Aquiles. Segundo o mito, todo o corpo de Aquiles era blindado, exceto o tendão calcâneo.
Ele acabou morrendo na guerra de Troia quando uma flecha atingiu seu tendão calcâneo. Com base nesse mito, o tendão de Aquiles recebeu esse nome, e o termo é usado coloquialmente para descrever o ponto mais fraco de uma pessoa.
| Definição | Tendão comum dos músculos superficiais posteriores da perna: gastrocnêmio, sóleo e, por vezes, plantar |
| Função |
Flexão plantar do pé Estabilização da articulação do tornozelo |
| Notas clínicas |
Teste de Thompson Ruptura do tendão de Aquiles |
Neste artigo iremos abordar a anatomia e a função do tendão de Aquiles.
Anatomia
:watermark(/images/watermark_only_413.png,0,0,0):watermark(/images/logo_url_sm.png,-10,-10,0):format(jpeg)/images/anatomy_term/calcaneal-tendon/vYZ1rcLzRykX2rt54KdF9Q_Achilles_Tendon_2.png "Tendão calcâneo (Tendo calcaneus); Imagem: Irina Münstermann"){kind=logo}
:watermark(/images/watermark_only_413.png,0,0,0):watermark(/images/logo_url_sm.png,-10,-10,0):format(jpeg)/images/anatomy_term/calcaneal-tendon-1/Qd3pX2iohGCl4dE2FKwCGA_achilles_tendon.png "Tendão calcâneo (Tendo calcaneus); Imagem: Paul Kim"){kind=logo}
O tendão calcâneo origina-se como uma ampla bainha aponeurótica da extremidade distal do músculo gastrocnêmio. Depois, ele se dirige inferiormente, gradualmente assumindo uma forma mais arredondada. As fibras do músculo sóleo juntam-se ao tendão cerca de 4 centímetros proximalmente à articulação do tornozelo. Finalmente, o tendão passa sobre a articulação do tornozelo e se insere na superfície posterior do calcâneo.
As fibras do tendão não correm exclusivamente no sentido vertical à medida que descem; em vez disso, elas assumem uma trajetória espiral lateralmente de até 90 graus a partir da união das fibras do músculo sóleo com o tendão. Isso faz com que as fibras do sóleo se insiram medialmente e as fibras do gastrocnêmio se insiram lateralmente na superfície de inserção do calcâneo. Às vezes, o tendão do músculo plantar se funde com o tendão de Aquiles, enquanto em outros casos ele se insere separadamente na aponeurose plantar.
O tendão de Aquiles é inervado pelo nervo sural. Note que o nervo sural cruza a metade superior da borda lateral do tendão, sendo esse um local comum de lesão do nervo durante procedimentos cirúrgicos. A vascularização do tendão provém de duas fontes: os terços proximal e distal são vascularizados pela artéria tibial posterior, enquanto seu terço médio é vascularizado pela artéria fibular.
Função
A principal função do tendão de Aquiles é permitir que os músculos do tríceps sural flexionem o pé.
Além disso, o tendão tem um importante papel na biomecânica normal da articulação do tornozelo. O trajeto espiral das fibras logo antes de sua inserção cria uma área de tensão concentrada transmitida para o calcâneo. Esta inserção do tendão permite a transmissão de força adequada para o pé durante a marcha, corrida ou salto. Em indivíduos jovens, o tendão pode suportar até 12 vezes seu peso corporal durante a corrida, enquanto nos idosos esse nível de resistência cai. Esta é uma das razões pelas quais as lesões do tendão de Aquiles são mais comuns na população idosa.
Ruptura do tendão de Aquiles
Apesar de ser o tendão mais forte do corpo, o tendão de Aquiles é o que mais frequentemente sofre rupturas no membro inferior. Os principais motivos de ruptura são a flexão plantar excessiva e repentina, a ocorrência de traumatismos e outras patologias do tendão (por exemplo, tendinopatia).
Os sintomas têm início imediatamente. Inicialmente, escuta-se um estalo no local da ruptura, o qual é seguido por dor, que os pacientes descrevem como sendo semelhante a um chute na perna. Dependendo da gravidade, a lesão pode ser classificada em quatro graus ou tipos: o tipo I refere-se a ruptura parcial, enquanto os tipos II-IV são rupturas completas, diferenciadas pelo grau de retração do tendão. O tipo de lesão define o tratamento:
- O tipo I é tratado de forma conservadora, com imobilização e atividades sem carga por pelo menos quatro semanas após a lesão;
- Os tipos II-IV requerem tratamento cirúrgico. Após a cirurgia, o paciente deve ser submetido ao tratamento conservador descrito acima.
Teste de Thompson
O teste de Thompsons (Simmonds) é um procedimento do exame físico para avaliar os sinais de ruptura do tendão de Aquiles. As etapas para este teste de ruptura do tendão de Aquiles são as seguintes:
- O paciente deita-se em decúbito ventral ou ajoelha-se na cadeira com os músculos das pernas relaxados. Em ambos os casos, os pés devem estar sobre a borda da mesa ou cadeira.
- Depois, o examinador aperta os músculos da panturrilha.
A resposta normal ao teste é a flexão plantar do pé. A ausência de flexão plantar é um sinal de Thompson positivo e indica uma ruptura do tendão de Aquiles.
Tendão de Aquiles - quer aprender mais sobre isso?
As nossas videoaulas divertidas, testes interativos, artigos em detalhe e atlas de alta qualidade estão disponíveis para melhorar rapidamente os seus resultados.
Com quais você prefere aprender?
“Eu diria honestamente que o Kenhub diminuiu o meu tempo de estudo para metade.”
–
Leia mais.
Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
