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Glândula pineal

Principais órgãos do sistema endócrino.
Glândula pineal

A glândula pineal é uma pequena estrutura de formato cônico que faz parte do diencéfalo. Ela é uma glândula neuroendócrina que secreta o hormônio melatonina e vários outros hormônios polipeptídicos que possuem a função de regular outras glândulas endócrinas.

A glândula pineal se projeta posteriormente a partir da parede do terceiro ventrículo, acima da placa quadrigeminal, e se localiza no sulco entre os dois colículos superiores. Ela tem várias funções, sendo as mais importantes delas a manutenção do ritmo circadiano e a regulação do ciclo de sono-vigília. Além disso, a glândula pineal modula o início da puberdade e o desenvolvimento do sistema reprodutor.

Este artigo discutirá a anatomia e a função da glândula pineal.

Informações importantes sobre a glândula pineal
Definição Um pequeno órgão neuroendócrino que faz parte do epitálamo
Hormônios Melatonina
Função Ritmo circadiano, desenvolvimento sexual e reprodutivo
Conteúdo
  1. Localização e estrutura
  2. Hormônios e funções
  3. Melatonina: hormônio da glândula pineal
    1. Ritmo circadiano
    2. Função sexual e reprodutiva
  4. Notas clínicas
    1. Distúrbios da glândula pineal
  5. Referências
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Localização e estrutura

A glândula pineal é um órgão neuroendócrino que faz parte do epitálamo, uma das três divisões do diencáfalo. Os outros componentes do epitálamo são a estria medular, os núcleos habelunares, a comissura posterior e os núcleos paraventriculares.

A glândula pineal, também chamada de corpo pineal, se desenvolve como uma projeção a partir da parede posterior do terceiro ventrículo, abaixo do esplênio do corpo caloso. Ela se localiza no sulco entre os dois colículos superiores e se relaciona bilateralmente com as porções posteriores dos dois tálamos.

A glândula pineal se conecta ao restante do encéfalo pela haste pineal, que a divide em duas lâminas, uma superior e uma inferior. As lâminas superior e inferior contêm a comissura posterior e a comissura habenular, respectivamente. O espaço entre as lâminas é preenchido por uma extensão da cavidade do terceiro ventrículo, conhecido como recesso pineal do terceiro ventrículo. 

O parênquima da glândula pineal é formado principalmente por fileiras e aglomerados de pinealócitos e células neurogliais de suporte semelhantes aos astrócitos. Os pinealócitos são neurônios extremamente modificados que secretam o hormônio melatonina na rede de capilares fenestrados adjacente. A haste pineal é formada principalmente por células neurogliais.

Outro componente estrutural da glândula pineal é a areia cerebral ou corpos arenáceos, que são depósitos de cálcio, fosfatos e carbonatos que formam corpúsculos multilaminares. Eles se acumulam com a idade e são um subproduto da atividade secretora. Os corpos arenáceos são clinicamente significativos pois podem ser usados como referência durante exames radiológicos e também ajudam na identificação microscópica da glândula pineal, que, se não fosse por eles, seria histologicamente indistinguível.

Você pode aprender ainda mais respondendo a testes e questionários. Expanda os seus conhecimentos e consolide os seus conhecimentos sobre o sistema endócrino com o teste abaixo.

Hormônios e funções

A glândula pineal é classificada como um dos órgãos circunventriculares secretores do encéfalo, o que significa que ela possui acesso direto à corrente sanguínea através dos capilares fenestrados. A função mais importante da glândula pineal é recolher informações sobre o ciclo dia-noite do ambiente externo e usar essa informação para modular a produção e a liberação de melatonina. Além da melatonina, a glândula pineal também produz vários outros hormônios polipeptídicos e indolamina, mas suas funções não são muito bem compreendidas.

Os hormônios da glândula pineal têm uma grande importância regulatória, pois eles influenciam na atividade de outras glândulas endócrinas como a hipófise, a porção endócrina do pâncreas, a adrenal, a paratireoide, e as gônadas. O efeito da pineal nessas glândulas é principalmente inibitório, ao reduzir a síntese e a liberação dos hormônios produzidos por elas.

Para aprender mais sobre os hormônios e o sistema endócrino, confira nossos diagramas, videoaulas e testes na unidade de estudo a seguir.

Melatonina: hormônio da glândula pineal

A melatonina é um hormônio derivado da serotonina e é secretada de maneira rítmica pelos pinealócitos da glândula pineal. Ela possui duas funções principais: a modulação do ciclo sono-vigília pelo controle do ritmo circadiano e a regulação do desenvolvimento do sistema reprodutor.

O principal fator que regula a produção de melatonina é a quantidade de luz que entra em contato com a retina. Quando pouca luz está presente, a produção de melatonina é estimulada, enquanto a presença de muita luz inibe sua produção. Isso significa que a sua concentração aumenta em ambientes escuros e diminui durante o dia. Isso serve como um mecanismo interno do corpo para obter informações sobre a duração da noite e assim criar o ritmo circadiano no indivíduo.

Ritmo circadiano

O ritmo circadiano é um processo interno que ocorre a cada 24 horas e regula o ciclo de sono-vigília. Ele é ditado em grande parte pelo aumento e pela diminuição das concentrações de melatonina, como discutido anteriormente. O ritmo circadiano serve como um mecanismo intrínseco do corpo para sincronizar os processos fisiológicos (alimentação, reprodução, sono etc.) com o ciclo dia-noite.

A informação sobre o ciclo dia-noite é transmitida à glândula pineal pelo trato retino-hipotalâmico através da seguinte rota:

  • A luz chega à retina e, em resposta, um potencial de ação é transmitido através das fibras retinianas ao núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo.
  • Em seguida, a informação é levada até o núcleo paraventricular (NPV) do hipotálamo, que por sua vez, projeta fibras eferentes ao núcleo intermediolateral na coluna lateral da medula espinal
  • Finalmente, as fibras pós ganglionares da cadeia cervical simpática transmitem os impulsos à glândula pineal.

Basicamente, a glândula pineal recebe sua informação sobre a quantidade de luz que entra no olho através do hipotálamo e regula o ritmo circadiano secretando melatonina. Por causa dessa conexão com os olhos e de sua habilidade de responder à luz, a glândula pineal é historicamente chamada de “terceiro olho”.

Função sexual e reprodutiva

Estudos sugerem que a glândula pineal inibe a secreção dos hormônios sexuais pela hipófise: hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). Esses hormônios ajudam no desenvolvimento e na função dos ovários e dos testículos. Por isso, acredita-se que a glândula pineal tem papel na regulação do início da puberdade, enquanto ela também inibe a maturação dos órgãos sexuais até a puberdade.

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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