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Ovários

Objetivos de aprendizagem

Após completar esta unidade de estudos você será capaz de:

  1. Compreender a estrutura histológica do ovário e seus estágios de desenvolvimento
  2. Identificar suas partes sob o microscópio

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Os ovários são pequenas estruturas em forma de amêndoas nas quais os oócitos se desenvolvem e os hormônios sexuais femininos são produzidos.

Eles são externamente revestidos por uma camada de epitélio simples escamoso conhecido como mesotélio ovariano (uma extensão do peritônio), exceto no local de inserção do mesovário, que suspende o ovário. Ele também é revestido por uma cápsula espessa de tecido conjuntivo denso fibroso, a túnica albugínea

O ovário tem um córtex, no qual os folículos ovarianos podem ser encontrados, bem como uma medula ricamente vascularizada.

Durante o desenvolvimento embriológico/fetal, as células germinativas primordiais iniciam sua diferenciação em oogônias, e sofrem divisão celular (mitose) antes de finalmente entrarem na prófase da primeira divisão meiótica, sem completá-la. Neste estágio, as células são chamadas de oócitos primários, e são tipicamente formadas no quinto mês de desenvolvimento fetal. Elas permanecem dormentes nesta divisão meiótica até logo após a ovulação (portanto podendo ficar dormentes por até 50 anos)

O córtex do ovário é populado por folículos ovarianos, que podem ser vistos nos seus vários estágios de desenvolvimento:

  • Os mais numersos são os folículos primordiais, que contêm um único e pequeno oócito primário (como descrito acima) revestido por uma única camada de células epiteliais escamosas foliculáres.
  • Os folículos primordiais se tornam folículos primários através do crescimento dos oócitos e mudanças no epitélio folicular, que passa a ter aparência cuboidal. Uma camada extracelular rica em glicogênio conhecida como zona pelúcida se desenvolve ao redor do oócito.
  • As células foliculares são então chamadas de células da granulosa e sofrem estratificação, quando o folículo se torna então o folículo secundário.
  • Quando as células da granulosa atingem uma espessura de 6-12 camadas celulares, pequenas cavidades contendo líquido folicular começam a aparecer entre elas e, eventualmente se coalescem formando uma única e grande cavidade conhecida como antro folicular, ponto a partir do qual o folículo passa a ser chamado de folículo terciário (vesicular/antral). As células estromais ao redor das células da granulosa formam uma camada de tecido conjuntivo ao redor do folículo conhecida como teca folicular.
  • O aumento do antro folicular, bem como a proliferação das células da granunosa fazem com que o folículo aumente em tamanho até ser conhecido como folículo maduro (pré ovulatório). Neste estágio as células da granulosa formam um aglomerado (cumulus oophorus) sobre o qual o oocisto repousa, bem como uma única camada de células ao redor do oócito (corona radiata). No folículo maduro, o oócito primário completa sua primeira divisão mitótica, após a qual ele é chamado de oócito secundário.

Após a ovulação, o folículo maduro rompido é inicialmente chamado de corpo rubro (devido à presença de coágulos sanguíneos) antes de eventualmente se tornar um órgão endócrino transitório conhecido como corpo lúteo. Caso não haja fertilização/implantação  - ou na metade da gestação - o corpo lúteo colapsa e eventualmente é substituído por tecido conjuntivo, formando o corpo albicans.

Está pronto para revisar todas essas estruturas em detalhes? Navegue pela nossa galeria de imagens a seguir:

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