Osso nasal
Os ossos nasais são dois ossos pequenos e simétricos da face (crânio), que constituem a ponte do nariz.
Seus limites superiores e corpos formam a ponte do nariz (glabela).
Os limites inferiores se conectam com a cartilagem nasal para formar a margem superior da abertura nasal.
Esse artigo objetiva simplificar a literatura disponível para criar uma maior compreensão e fornecer um guia geral da conexão dos ossos nasais.
Limites |
Medial: sutura internasal Superior: sutura frontonasal Lateral: sutura nasomaxilar Posterior: sutura nasoetmoidal e septo nasal Inferior: cartilagem lateral do nariz |
Desenvolvimento | Ossificação intramembranosa através da cápsula nasal cartilaginosa |
Clínica |
Fratura Le Fort II possui uma forma piramidal e se estende da ponte nasal até as placas pterigoides eatravessa o assoalho da órbita e a parede anterior do seio maxilar |
Anatomia
Limites
Ele é limitado medialmente por seu par (→ sutura internasal), a parte nasal do osso frontal superiormente (→ sutura frontonasal) e lateralmente pelo processo frontal da maxila (→ sutura nasomaxilar). A placa perpendicular do osso etmoide (→ sutura nasoetmoidal) e a cartilagem septal do nariz se encontram posteriormente aos ossos nasais. Inferiormente ele é preso à cartilagem lateral do nariz.
Aprenda mais sobre o osso nasal e outros ossos do crânio utilizando os seguintes recursos:
Desenvolvimento ósseo
Os ossos nasais sofrem ossificação intramembranosa através da cápsula nasal cartilaginosa. Clinicamente a hipoplasia ou ausência dos ossos nasais é um achado comum da síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21) e outras anormalidades cromossomicas. É por isso que a detecção da ponta nasal durante a ultrassonografia se tornou parte do rastreio pré-natal em vários países.
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Nota clínica
Fratura Le Fort II
O nariz é um local extremamente frequente para fraturas, ex.: devido a lesões relacionadas ao esporte, acidentes automobilísticos e lutas. Um exemplo típico é a fratura Le Fort II.
Ela possui uma forma piramidal e se estende superiormente da ponte nasal até as placas pterigoides, inferiormente. Lateralmente ela atravessa o assoalho da órbita e a parede anterior do seio maxilar. Dentro da órbita a linha de fratura passa próxima ao forame infraorbitário, onde o nervo infraorbitário e seus vasos correspondentes cursam.
Como é necessária uma grande força para causar a fratura Le Fort, os pacientes afetados devem ser rastreados para outras lesões, ex.: até 50% possuem uma fratura aberta com vazamento de líquor.
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